Última hora

Rio Ave forçado a apostar na continuidade traça meta da ‘sobrevivência’ na I Liga como objetivo

11 Agosto 2023
Rio Ave forçado a apostar na continuidade traça meta da ‘sobrevivência’ na I Liga como objetivo
Desporto
0

Forçado a apostar numa linha de continuidade, devido às sanções da FIFA, que impedem o clube de inscrever novos futebolistas até final do ano, o Rio Ave encara a ‘sobrevivência’ na I Liga como principal objetivo para 2023/24.
Devido a este constrangimento em recrutar reforços para esta primeira fase da época, decorrentes do ‘caso Olinga’, os vilacondenses fizeram um esforço para manter quase todos os jogadores do plantel da época passada, registando apenas duas saídas.
O experiente médio grego Samaris deixou o clube para regressar ao seu país, e o médio espanhol Miguel Baeza não viu, por enquanto, o seu empréstimo junto do Celta de Vigo ser renovado.
Em sentido inverso, sem poder inscrever reforços, o plantel principal do Rio Ave teve de estreitar as ligações à equipa de Sub-23, acelerando o processo de evolução de jogadores como Jorge Karseladze, Lomboto ou Ruca, e ainda conseguiu renovar com o experiente avançado Zé Manuel, que na época passada esteve cedido ao Nacional, da II Liga.
No plantel, orientado, pelo terceiro ano consecutivo por Luís Freire, mantiveram-se nomes importantes como o guarda-redes Jhonatan, o defesa Aderllan Santos ou o avançado Boateng.
Também, por enquanto, continuam a treinar nos Arcos os dois maiores ativos do clube, o defesa Costinha e o médio Guga, jogadores que já despertaram o interesse de emblemas de maior dimensão, mas que, até agora, ainda não viram desenvolvimentos nas negociações de uma eventual transferência.
Apesar de necessitar de realizar receitas com vendas de ativos, o clube da foz do Ave vê com agrado que os dois jogadores se mantenham no clube, pelo menos, até à janela de transferência de janeiro de 2024, quando termina a sanção imposta pela FIFA.
Deste modo, a maior novidade no Rio Ave é mesmo a mudança de presidente, com Alexandrina Cruz, que está na estrutura diretiva há quase duas décadas, a render António Silva Campos, que liderou o clube durante 13 anos.
A dirigente, de 45 anos de idade, apresentou aos sócios um orçamento de 11 milhões de euros para esta temporada, e é a primeira mulher eleita a liderar um clube do principal escalão nacional.
A nova presidente prometeu, já para esta época, uma reflexão sobre a criação de uma SAD para o futebol profissional, com entrada de investidores externos.