O Bloco de Esquerda (BE) denunciou que a repartição de Finanças da Póvoa de Varzim continua, desde o período da pandemia da Covid-19, a prestar atendimento aos cidadãos apenas por marcação prévia.
O partido considera que esta medida “prejudica a integridade do território do concelho”, e através do seu grupo parlamentar levou o assunto à Assembleia da República, questionando o Ministério da Finanças sobre os motivos para tal acontecer.
“Esta situação está a causar grande transtorno e indignação à população local. Obriga os contribuintes a estarem na rua à espera de atendimento e já motivou reações de descontentamento dos órgãos autárquicos. É uma medida que prejudica a integridade do território do concelho da Póvoa de Varzim”, relatou o Bloco de Esquerda (BE) através de comunicado.
Os bloquistas garantem que a situação na repartição de Finanças poveira “não foi alterada, mesmo com o fim do regime de exceção nos serviços públicos devido à pandemia”, notando que tal afeta, em especial, “os que vivem mais afastados do centro urbano, os mais idosos e os que se encontram em situação de infoexclusão”.
“O Bloco de Esquerda considera fundamental apurar as razões para que a repartição de Finanças da Póvoa de Varzim esteja a funcionar apenas por marcação prévia e encontrar medidas urgentes que garantam à população o acesso ao serviço público sem qualquer impedimento ou dificuldade, como consagrado na Constituição da República”, pode ler-se no mesmo texto.
Nesse sentido, o partido pretende saber se o Governo, e mais concretamente o Ministério das Finanças, tem conhecimento da situação, e quais os motivos para o atendimento continuar a ser por marcação prévia, questionando, ainda, sobre as condições de trabalho dos funcionários desta repartição.