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Dono de discoteca e traficantes de Vila do Conde e da Póvoa de Varzim em prisão preventiva

17 Dezembro 2022
Dono de discoteca e traficantes de Vila do Conde e da Póvoa de Varzim em prisão preventiva
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Cinco dos 18 detidos suspeitos de organizar festas privadas abastecidas com droga, em Vila do Conde e na Póvoa do Varzim, ficaram em prisão preventiva.
Os restantes 13 detidos numa operação da Polícia de Segurança Pública (PSP) do Porto, realizada na passada quinta feira, ficaram sujeitos a apresentações trissemanais no posto da autoridade policial da sua área de residência.
Três empresários ligados à restauração, bares e discotecas de Vila do Conde e da Póvoa de Varzim estão entre os 18 detidos numa operação que a Polícia de Segurança Pública (PSP) do Porto realizou na passada quinta feira, suspeitos de promover festas privadas abastecidas com droga, sobretudo cocaína, por um traficante, também detido, que fornecia, ainda, festivais de todo o País.
Depois de dois anos de diligências efetuadas pela Divisão de Investigação Criminal da Polícia de Segurança Pública (PSP) do Porto, foram concluídas 49 buscas em Vila do Conde, na Póvoa de Varzim e no Funchal, na ilha da Madeira.
No final da operação policial, 18 pessoas foram detidas e todas levadas à presença do juiz de instrução criminal do Tribunal de Matosinhos esta sexta feira.
Os interrogatórios prolongaram-se por todo o dia e chegaram a ser suspensos a meio da tarde para que os advogados pudessem analisar o processo. Por esse motivo, só pelas 23.30 horas é que o magistrado decretou as medidas de coação. Nessa altura, ficou a saber-se que cinco dos detidos ficavam em prisão preventiva. Um deles é o proprietário de uma discoteca e bares situados em Vila do Conde e Póvoa de Varzim. Outro dos colocados em prisão preventiva é o homem considerado pelas autoridades judiciais como líder da rede de tráfico de droga que abastecia festas privadas e festivais de música com cocaína, haxixe, anfetaminas e canábis.
Um dos colaboradores deste traficante, um emigrante a residir em Vila do Conde, também, ficou em prisão preventiva. E a mesma medida de coação foi aplicada a uma mulher também residente em Vila do Conde.
Todos os restantes detidos na operação levada a cabo pela Polícia de Segurança Pública (PSP) do Porto escaparam à prisão preventiva, mas estão agora obrigados a, três vezes por semana, apresentarem-se no posto policial da sua área de residência.