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Motoristas da Agros manifestaram-se esta sexta feira na AgroSemana da Póvoa de Varzim

5 Setembro 2022
Motoristas da Agros manifestaram-se esta sexta feira na AgroSemana da Póvoa de Varzim
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Os motoristas da Agros manifestaram-se na passada sexta feira na AgroSemana, na Póvoa de Varzim, que decorre nas instalações da empresa, reivindicando pagamentos de prémios e um aumento extra para fazer face à inflação.
De acordo com o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos do Norte (STRUN), José Manuel Silva, os trabalhadores reivindicam um pagamento atribuído no âmbito da pandemia de Covid-19, pago nos últimos dois anos.
“Esse prémio foi atribuído no ano passado, há dois anos, e este ano a empresa disse que teve prejuízo, de 400 mil euros, e portanto não podia dar esse prémio”, disse o responsável sindical.
Adicionalmente, os trabalhadores pediram, ainda, “um aumento extra” de 50 euros para “todos os trabalhadores por igual”, devido à subida da inflação, “porque o nível de vida subiu, o arroz e a massa subiram para toda a gente no mesmo valor”.
“A empresa de início disse que não, e quando viu que podíamos fazer um plenário e uma manifestação com os trabalhadores, sem negociar, resolveu dar um prémio no final do mês de agosto”, no valor de 50% do salário, disse José Manuel Silva.
No entanto, os trabalhadores “acharam isso mal”, porque para as chefias, que, segundo o sindicato, têm ordenados de cinco mil, oito mil e 10 mil euros, “isso é dinheiro”, mas “para os motoristas, que têm um salário de 750 euros, isso não representa nada”.
Os trabalhadores pretendem ainda receber o prémio relativo às folgas (atribuído em vez do gozo destas) nos 12 meses do ano, afirmando que está apenas a ser pago em 11, e que tem o valor de 60 euros no 12.º mês, de acordo com o STRUN.
“Quanto ao prémio dos 60 euros, que são 60 euros no 12.º mês, se a empresa não cumprir com isso, nós temos documentos assinados na altura que o prémio era de 12 meses e iremos recorrer à ACT”, disse José Manuel Silva.
“Se não se resolver com a ACT, iremos recorrer aos tribunais”, concluiu o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos do Norte (STRUN), José Manuel Silva.