Polícia Judiciária deteve homem de 52 anos na Folgosa suspeito de atear incêndio na Maia

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A Polícia Judiciária (PJ) deteve, fora de flagrante delito, um homem suspeito da autoria de um crime de incêndio florestal, ocorrido no passado sábado, na localidade de Folgosa, no concelho da Maia, foi agora anunciado.
Segundo a Polícia Judiciária (PJ), que contou com a colaboração da Guarda Nacional Republicana (GNR) da Maia, foram detetadas “três ignições distintas na mesma área, as quais puseram em perigo várias habitações, unidades industriais e uma mancha florestal considerável, apenas não atingindo maiores proporções pela rápida intervenção de populares e bombeiros”.
O detido, de 52 anos de idade, sem atividade profissional conhecida e sem antecedentes criminais, residente naquela área geográfica, vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas, refere a Polícia Judiciária (PJ) em comunicado.
No entanto, a Ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, discordou hoje de um eventual agravamento das penas aplicadas aos autores de incêndios.
“Creio que a pena está neste momento ajustada”, afirmou Catarina Sarmento e Castro, questionada em Coimbra.
A Ministra adiantou que tem “ouvido várias intervenções de dirigentes dos próprios órgãos de polícia criminal”, incluindo da Polícia Judiciária (PJ), que “têm manifestado esta mesma opinião”.
“O que estamos a fazer, por um lado, é a trabalhar na prevenção” dos incêndios rurais, referiu a Ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, indicando que, por outro lado, o Governo de Portugal está “a investir em cada vez mais meios” de investigação, tanto para a Polícia Judiciária (PJ), como para a Guarda Nacional Republicana (GNR).