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Trabalhadores reclamam melhores condições na Ordem Terceira de São Francisco de Vila do Conde

3 Agosto 2021
Trabalhadores reclamam melhores condições na Ordem Terceira de São Francisco de Vila do Conde
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Os trabalhadores da Venerável Ordem Terceira de São Francisco de Vila do Conde estiveram esta segunda feira, 2 de agosto, em greve à porta da sede da instituição por melhores salários, pagamento das horas em atraso e reclamação de mais condições laborais.
De acordo com a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) – Intersindical Nacional, “os trabalhadores são essenciais; o trabalho é máximo – o salário e condições são mínimas”.
Os trabalhadores da Venerável Ordem Terceira de São Francisco Vila do Conde reclamaram: “aumento do salário de todos os trabalhadores; valorização das carreiras e categorias profissionais; admissão de mais trabalhadores; pagamento do trabalho extraordinário prestado durante a pandemia; pagamento dos retroactivos devidos referentes a 2019 pela aplicação do CCT [Contrato Coletivo de Trabalho]; pagamento em dobro do trabalho em dia feriado; pagamento de subsídio de refeição; reposição dos horários trabalho”.
Segundo a CGTP, “ao longo do último ano os trabalhadores desta instituição foram e continuam a ser o rosto esquecido da luta contra a pandemia [de Covid-19]”, mas “estiveram sempre na linha da frente. Sem tempo para ter medo ou pensar no risco que corriam”, trabalhando “12 horas por dia, 7 e 14 dias consecutivos”.
Ainda de acordo com a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses, “dezenas [de trabalhadores] foram infetados nos seus locais de trabalho”, para onde “voltaram após recuperação”.
A CGTP diz que “os trabalhadores, mais uma vez, deram a resposta que os utentes necessitavam, porque sem os trabalhadores a resposta à pandemia não teria sido possível”. “Fizeram-no e fazem-no diariamente conscientes do seu papel essencial e em respeito pelo bem-estar dos utentes”, lamentando que a Venerável Ordem Terceira de São Francisco de Vila do Conde continue “a pagar o salário mínimo nacional, ou nalguns casos pouco acima deste valor”.
“Continuam a pressionar e perseguir as trabalhadoras que resistem e lutam por melhores condições de vida e de trabalho”, lamenta a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses.