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Ponte móvel de Leixões em Matosinhos já reabriu após mais de um mês de trabalhos de reparação

12 Maio 2021
Ponte móvel de Leixões em Matosinhos já reabriu após mais de um mês de trabalhos de reparação
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A ponte móvel de Leixões, em Matosinhos, encerrada ao trânsito automóvel e pedestre desde o dia 30 de março, reabriu esta terça feira às 18 horas, anunciou a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL).
“Concluídos os trabalhos de substituição do cilindro hidráulico norte/poente e realizadas as afinações ao sistema hidráulico de acionamento estão reunidas as condições para reposição do normal funcionamento da ponte móvel”, adiantou a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) em comunicado.
A 30 de março, a ponte móvel encerrou para trabalhos de manutenção, nomeadamente para a mudança do cilindro do lado norte/nascente e da rótula sul/nascente (única que ainda não tinha sido substituída).
Concluída esta intervenção, a ponte deveria reabrir a 30 de abril, contudo, nos testes finais foi detetada uma anomalia no cilindro norte/poente que obrigou à substituição de umas das suas rótulas.
Perante esta nova anomalia, a travessia continuou encerrada até esta terça feira às 18 horas.
Agora, o PSD quer que o Governo exija uma compensação e soluções alternativas à administração portuária pelo encerramento da ponte móvel que liga Matosinhos e Leça da Palmeira, no distrito do Porto, referiram esta segunda feira responsáveis sociais-democratas.
Em declarações, o deputado à Assembleia da República Álvaro Almeida avançou que o PSD vai questionar o executivo socialista sobre “a conduta da APDL”.
O líder da concelhia do PSD de Matosinhos, Bruno Pereira, referiu que “há cerca de dois meses que é um inferno circular em Matosinhos” e que o encerramento da ponte móvel para reparação está a provocar “graves constrangimentos no comércio e empresas”.
“São setores altamente penalizados pela decisão da APDL. Tem de haver consequências: a reparação mais rápida da ponte e a APDL tem de assumir uma compensação pelo custo que esta situação significa para os matosinhenses”, defendeu Bruno Pereira.
Desde a inauguração, em julho de 2007, a da ponte móvel de Leixões sofreu quatro avarias, nomeadamente em 2013, 2018, 2019 e 2020 associadas à “gripagem” prematura das rótulas principais de movimentação dos tabuleiros.