A ponte móvel de Leixões, em Matosinhos, encerrada ao trânsito automóvel e pedestre desde o dia 30 de março, reabriu esta terça feira às 18 horas, anunciou a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL).
“Concluídos os trabalhos de substituição do cilindro hidráulico norte/poente e realizadas as afinações ao sistema hidráulico de acionamento estão reunidas as condições para reposição do normal funcionamento da ponte móvel”, adiantou a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) em comunicado.
A 30 de março, a ponte móvel encerrou para trabalhos de manutenção, nomeadamente para a mudança do cilindro do lado norte/nascente e da rótula sul/nascente (única que ainda não tinha sido substituída).
Concluída esta intervenção, a ponte deveria reabrir a 30 de abril, contudo, nos testes finais foi detetada uma anomalia no cilindro norte/poente que obrigou à substituição de umas das suas rótulas.
Perante esta nova anomalia, a travessia continuou encerrada até esta terça feira às 18 horas.
Agora, o PSD quer que o Governo exija uma compensação e soluções alternativas à administração portuária pelo encerramento da ponte móvel que liga Matosinhos e Leça da Palmeira, no distrito do Porto, referiram esta segunda feira responsáveis sociais-democratas.
Em declarações, o deputado à Assembleia da República Álvaro Almeida avançou que o PSD vai questionar o executivo socialista sobre “a conduta da APDL”.
O líder da concelhia do PSD de Matosinhos, Bruno Pereira, referiu que “há cerca de dois meses que é um inferno circular em Matosinhos” e que o encerramento da ponte móvel para reparação está a provocar “graves constrangimentos no comércio e empresas”.
“São setores altamente penalizados pela decisão da APDL. Tem de haver consequências: a reparação mais rápida da ponte e a APDL tem de assumir uma compensação pelo custo que esta situação significa para os matosinhenses”, defendeu Bruno Pereira.
Desde a inauguração, em julho de 2007, a da ponte móvel de Leixões sofreu quatro avarias, nomeadamente em 2013, 2018, 2019 e 2020 associadas à “gripagem” prematura das rótulas principais de movimentação dos tabuleiros.