A Imperial, dona das marcas de chocolates Pantagruel, Jubileu, Regina, Pintarolas, Floc Choc, Allegro e Belleville, entre outras, passa para empresa espanhola Valor, depois de ter estado mais de cinco anos nas mãos do fundo Vallis Sustainable Investments I.
A Autoridade da Concorrência (AdC) deu “luz verde” à operação de compra da empresa portuguesa de chocolates Imperial pela espanhola Vimaroja, proprietária da empresa de chocolates Valor.
O negócio teve a decisão de não oposição da Autoridade da Concorrência (AdC) no passado dia 4 de maio, com o regulador a concluir que a transação “não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva nos mercados relevantes identificados”.
A operação tinha sido anunciada a 24 de março, mas estava dependente das habituais autorizações regulatórias necessárias em negócios de concentração de área de atividade.
“Em 4 de maio de 2021, o Conselho de Administração da Autoridade da Concorrência, no uso da competência que lhe é conferida pela alínea d) do n.º 1 do artigo 19.º dos Estatutos, aprovados pelo Decreto-Lei n.º 125/2014, de 18 de agosto, delibera adotar uma decisão de não oposição à operação de concentração, nos termos da alínea b) do n.º 1 do artigo 50.º da Lei da Concorrência, uma vez que a mesma não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva nos mercados relevantes identificados”, tornou público a Autoridade da Concorrência (AdC).
A Imperial, dona das marcas Pantagruel, Jubileu, Regina, Pintarolas, Floc Choc, Allegro e Belleville, entre outras, estava nas mãos do fundo Vallis Sustainable Investments I, da ‘holding’ Vallis Capital Partners, desde que foi adquirida ao grupo RAR, em 2015.
A Imperial fatura anualmente 33 milhões de euros, exporta para mais de 50 países e produz cerca de 6 mil toneladas de chocolates por ano.
A Chocolates Valor, sediada em Villajoyosa, Alicante, exporta os seus produtos para mais de 60 países e fechou o exercício de 2020 com uma faturação de 138 milhões de euros.