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Residentes da Maia recebem módulos para separar pilhas, tinteiros, lâmpadas ou rolhas

20 Abril 2021
Residentes da Maia recebem módulos para separar pilhas, tinteiros, lâmpadas ou rolhas
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Pilhas, tinteiros, lâmpadas, embalagens contaminadas e rolhas de cortiça são alguns dos materiais que os residentes da Maia podem depositar nos eco-módulos que estão a ser distribuídos por aproximadamente 10 mil alojamentos.
Em causa está um projeto-piloto de recolha seletiva porta-a-porta de resíduos em edifícios de habitação coletiva levado a cabo pela empresa municipal Maiambiente. em parceria com a Lipor – Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto.
Na prática, pilhas e acumuladores portáteis, tinteiros e toners, lâmpadas, resíduos de pequenos equipamentos elétricos e eletrónicos, embalagens contaminadas e rolhas de cortiça, podem ser colocados nos eco-módulos que estão a ser distribuídos por edifícios do concelho da Maia que registam maior concentração de pessoas.
Os eco-módulos são equipamentos compartimentados com seis gavetas para reciclagem.
O projeto é financiado pelo Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR).
A Maiambiente referiu que os 200 edifícios para já abrangidos estão distribuídos praticamente por todas as freguesias do concelho, nomeadamente Cidade da Maia, Castêlo da Maia, Águas Santas, Pedrouços, Moreira da Maia, Vila Nova da Telha, Nogueira e Silva Escura.
A empresa estima que estejam abrangidos cerca de 22 mil habitantes e aproximadamente 10 mil alojamentos.
O objetivo é “recolher e encaminhar para tratamento adequado resíduos que representam uma elevada perigosidade para o ambiente”, descreve a empresa em comunicado.
“Percecionar a produção per capita de pequenos resíduos domésticos, um aspeto que terá um contributo importante para o setor”, é outra das metas da Maiambiente.
A colocação dos eco-módulos teve início no final do mês de março. Já a recolha iniciou-se na passada semana e a frequência de levantamento dos resíduos vai ser mensal.
“Em função dos resultados do projeto, é possível que seja equacionado um alargamento faseado do mesmo, mantendo sempre a mesma estratégia de seleção dos edifícios abrangidos, priorizando naturalmente aqueles que possuem mais frações”, lê-se no mesmo comunicado emitido pela Maiambiente.
O investimento neste projeto-piloto foi de cerca de 65.000 euros, verba que contempla não apenas a aquisição dos eco-módulos, mas também de uma viatura ligeira elétrica para a operação de recolha e a realização de uma campanha de comunicação e sensibilização junto da população.