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Ministério Público acusa homem de sete crimes de furto qualificado em casas no Grande Porto

15 Março 2021
Ministério Público acusa homem de sete crimes de furto qualificado em casas no Grande Porto
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O Ministério Público (MP) acusou um homem de sete crimes de furto qualificado, cometidos em residências no Porto, em Vila Nova de Gaia, em Gondomar e em Matosinhos, informou a Procuradoria-Geral Regional do Porto (PGRP).
Em nota publicada na página da Internet, a Procuradoria-Geral Regional do Porto (PGRP) explica que o Ministério Público (MP) “considerou indiciado que o arguido, durante largo tempo, trabalhara para empresas de telecomunicações, ficando em carteira com elementos relativos a clientes, nomeadamente as idades e as moradas”.
Segundo a acusação, o arguido, quando já não estava ao serviço de qualquer destas empresas, “decidiu usar tais informações em seu benefício, apresentando-se perante aqueles clientes como se estivesse ao serviço e fosse técnico operador de telecomunicações, sinalizando avarias inexistentes para lograr entrar nas casas e, aí, subtrair o que lhe aprouvesse”.
O Ministério Público (MP) sustenta que o arguido, entre 13 de janeiro e 12 de agosto de 2020, “assaltou, deste modo, sete casas de residência, quatro localizadas no Porto, uma em Vila Nova de Gaia, uma em Gondomar e uma em Leça da Palmeira”, Matosinhos.
A acusação, citada na página da Internet da Procuradoria-Geral Regional do Porto (PGRP), conta que a entrada nas habitações “foi franqueada pelos respetivos residentes, crentes no arguido, que se lhes apresentava como técnico de telecomunicações, ao serviço de empresa a operar no mercado, e como ali estando para resolver questões de sinal de televisão ou de internet”.
“De acordo com a acusação, no interior da casa, o arguido solicitava ao residente que ligasse a televisão e que, com o comando, fosse premindo determinada tecla que lhe indicava, operação necessária, dizia, para que levasse a cabo as reparações ou verificações; depois, com o residente assim ocupado, o arguido deslocava-se pela casa e deitava mão ao que entendesse, geralmente objetos de ouro e prata”, refere a Procuradoria-Geral Regional do Porto (PGRP).
Os ofendidos, acrescenta o Ministério Público (MP), “tinham todos idade avançada”, entre os 67 e os 97 anos.
De acordo com a investigação, o arguido, que se encontra sujeito à medida de coação de prisão domiciliária, “apropriou-se de bens com valor estimado superior” a 24.550 euros.
A acusação foi deduzida em 2 de março deste ano pelo Ministério Público (MP) no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) da Procuradoria-Geral Regional do Porto (PGRP).