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Mais de metade da Rede de Bibliotecas Públicas faz ‘Take-Away’ ou entrega de livros ao domicílio

25 Fevereiro 2021
Mais de metade da Rede de Bibliotecas Públicas faz ‘Take-Away’ ou entrega de livros ao domicílio
Cultura
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Mais de metade da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas (RNBP) respondeu ao confinamento com serviços de empréstimo de livros em ‘Take-Away’ ou entrega ao domicílio, anunciou a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB).
Das 238 bibliotecas portuguesas que fazem parte da rede, 138 estão a prestar estes serviços, abrangendo todos os distritos, em localidades que vão de Melgaço, na região raiana a Norte, ao Algarve, de Lagos a Castro Marim, segundo o balanço da DGLAB, feito cerca de um mês após o início do confinamento.
Os serviços são gratuitos e garantem acesso aos livros à leitura a grande parte da população, cumprindo em simultâneo as regras de segurança, definidas pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
Entre as bibliotecas que desde logo começaram a prestar estes serviços estão as de Vila do Conde, da Póvoa de Varzim, Baião, Matosinhos e Maia, no distrito do Porto, as de Braga, Guimarães e Vila Nova de Famalicão, assim como as de Viana de Castelo e de Ponte de Lima, às quais se juntam a Biblioteca Municipal de Aveiro, com serviços de entrega de livros, revistas, CD, DVD e jogos ao domicílio, além das bibliotecas de Espinho e da Anadia, Santa Maria da Feira e São João da Madeira.
A Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, na Guarda, passou a disponibilizar o ‘BookAway’, e a de Seia também promove leitura ao telefone.
Bibliotecas dos distritos de Viseu, Castelo Branco, Coimbra, Leiria, Santarém e Lisboa juntam-se ao lote, como outras de Setúbal, Portalegre, Évora, Beja, Faro, como atesta o mapa de consulta, sempre em atualização, disponibilizado pela DGLAB.
Em Proença-a-Nova, a Câmara pôs a Unidade Móvel de Saúde e a premiada Bibliomóvel, biblioteca pública itinerante, ao serviço da rede de apoio, no combate à pandemia.
Em Lisboa, a rede de bibliotecas municipais passou a fazer um serviço de entrega ao domicílio, “BLX à Sua Porta”, que a autarquia, quando o anunciou, disse querer manter para lá do confinamento.
Ao longo da rede nacional, as bibliotecas públicas reinventam funções, quando a pandemia as obriga a manter as portas fechadas.
Apanhadas de surpresa pelo primeiro Estado de Emergência, as bibliotecas municipais tiveram de se reinventar, e neste segundo momento de confinamento permanecem ativas, na sua maioria, para combater o isolamento, a exclusão e a desinformação.