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Correntes d’Escritas já começaram na Póvoa de Varzim online e de homenagem a Luis Sepúlveda

26 Fevereiro 2021
Correntes d’Escritas já começaram na Póvoa de Varzim online e de homenagem a Luis Sepúlveda
Cultura
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O festival literário Correntes d’Escritas, na Póvoa de Varzim, começou hoje, totalmente ‘online’, num formato inédito e reduzido, que conta com a participação de uma centena de autores e iniciativas de homenagem ao escritor chileno Luis Sepúlveda.
O encontro, que reúne anualmente escritores de expressão ibérica na Póvoa de Varzim, decorre entre hoje e sábado, com um programa mais concentrado, mas em que participam 154 convidados – dos quais mais de 100 são autores -, que vão protagonizar várias iniciativas de homenagem a Luis Sepúlveda, que morreu em abril do ano passado, vítima de Covid-19, poucos meses depois de ter participado no Correntes d’Escritas.
Também a revista literária do certame, que completa 20 números, é inteiramente dedicada ao escritor, abordando o seu espectro profissional e pessoal, e as mesas de conversa têm como ponto de partida o seu trabalho, de acordo com informação da autarquia.
O arranque do festival Correntes d’Escritas foi às 11 horas, com a cerimónia de abertura a cargo do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, da Ministra da Cultura, Graça Fonseca, e do Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Aires Pereira.
A conferência inaugural foi proferida pelo escritor Alberto Manguel, nascido na Argentina, e ex-Diretor da Biblioteca Nacional desse país sul-americano, atualmente a residir em Portugal, que partilhou algumas das suas experiências.
Participaram ainda neste encontro autores como Afonso Cruz, Alex Gozblau, Álvaro Laborinho Lúcio, Catarina Sobral, Gonçalo M. Tavares, Hélia Correia, Josep Maria Espirol, Juan Gabriel Vasquez, Lídia Jorge, Manuel Rui, Ondjaki, Onésimo Teotónio Almeida, Pepetela, Rui Zink, Simone Paulino, Valter Hugo Mãe, Maria Flor Pedroso, João Gobern e Carlos Vaz Marques.
Este ano, o Correntes d’Escritas contempla outras formas de arte, como um documentário de João Cayatte e uma exposição de fotografias de Daniel Mordzinski, centrada na amizade e projetos comuns com Luis Sepúlveda.
Está previsto, ainda, um projeto, denominando “As Penélopes”, que vai envolver 12 escritoras e 12 bordadeiras da tradicional camisola poveira, a trabalhar em complementaridade, na produção de textos e de camisolas.