Última hora

PCP notou falta de contratação de profissionais de Saúde para o SNS na mensagem de Costa

5 Janeiro 2021
PCP notou falta de contratação de profissionais de Saúde para o SNS na mensagem de Costa
Política
0

O dirigente comunista João Frazão sublinhou a falta do anúncio de mais contratações para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) ou de políticas de rutura na mensagem de Natal do chefe do Governo, António Costa.
“O que faltou ao Primeiro-Ministro (PM) foi anunciar a contratação dos profissionais de Saúde em falta, para o que tem, por proposta do PCP, cabimento no Orçamento do Estado. O que faltou foi anunciar a rutura com as políticas que criaram os problemas estruturais que ficaram agora expostos com a pandemia”, declarou João Frazão.
O Primeiro-Ministro António Costa manifestou na mensagem de Natal esperança na recuperação do país, após um ano de “combate, dor e resistência” por causa da pandemia de Covid-19, expressando “especial gratidão” aos profissionais de saúde.
“A dificuldade está em passar do reconhecimento dos profissionais do SNS, que deram uma notável resposta até agora, para a valorização concreta das suas carreiras e profissões. A dificuldade está em passar da solidariedade com o sofrimento de quem perdeu o seu emprego para a defesa concreta de empregos e salários, em passar da preocupação com a economia para a defesa da produção nacional”, defendeu João Frazão.
O membro da comissão política do Comité Central do PCP acrescentou que “o que faltou ao Primeiro-Ministro foi assumir uma palavra de condenação para os que tudo querem destruir, mesmo à custa de uma maior degradação da situação económica e social”.
“Certamente não fizemos tudo bem e cometemos erros, porque só não erra quem não faz”, admitiu António Costa, prometendo não regatear esforços para combater a pandemia e aliviar o sofrimento dos portugueses.
João Frazão citou como exemplo os acionistas da Refinaria de Matosinhos, “cujo encerramento, com a consequente destruição de mais de meio milhar de postos de trabalho diretos, foi anunciado pela mesma administração que ainda há meses distribuiu mais de 500 milhões de euros em dividendos”.