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GNR detém homem por violência doméstica em Vila do Conde que acaba com pulseira eletrónica

23 Janeiro 2021
GNR detém homem por violência doméstica em Vila do Conde que acaba com pulseira eletrónica
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O Comando Territorial do Porto da Guarda Nacional Republicana (GNR), através do Núcleo de Investigação e Apoio a Vítimas Específicas (NIAVE) do Porto, deteve, na passada quinta feira, dia 21 de janeiro, um homem, de 43 anos de idade, por violência doméstica, no concelho de Vila do Conde.
“No âmbito de uma investigação por violência doméstica, os militares da Guarda apuraram que o suspeito, habitual consumidor de bebidas alcoólicas, movido por ciúmes, injuriava e dirigia ameaças de agressões físicas e de morte à vítima, sua esposa de 43 anos, com quem está casado há 20 anos”, informou a Guarda Nacional Republicana (GNR).
“Desde 2018 que a vítima, cansada da relação abusiva que era alvo, deixou de partilhar cama com o suspeito, facto que o mesmo não aceitou, continuando com os maus-tratos psicológicos sobre a vítima, o que levou ao pedido de divórcio em 2020. O pedido de separação fez com que a escalada de violência aumentasse, levando o suspeito a cometer atos de violação sexual, motivos que levaram a vítima a abandonar a residência, mas que não impediu os atos contínuos de ameaças de morte, com recurso a arma branca, bem como perseguições constantes. Por temer contra a sua integridade física e contra a sua própria vida, a vítima decidiu abandonar a área da residência, levando consigo as filhas de ambos, originando intimidações por parte do agressor aos familiares da vítima e a levar a cabo o pedido de ajuda nas redes sociais, reportando o desaparecimento da família, com o intuito de descobrir o seu paradeiro”, noticiou a Guarda Nacional Republicana (GNR).
“O suspeito foi detido, tendo sido presente ontem [quinta feira], dia 21 de janeiro, a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal de Matosinhos, onde lhe foram aplicadas as medidas de coação de afastamento da residência e proibição de se aproximar da vítima e filhas, proibição de contactar com a vítima e filhas por qualquer meio e proibição de frequentar os locais frequentados pela vítima, não se podendo aproximar desta num raio de 500 metros, controlado por pulseira eletrónica”, comunicou a Guarda Nacional Republicana (GNR).