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Profissionais de saúde de 5 centros hospitalares vão ser os primeiros vacinados contra a Covid-19

22 Dezembro 2020
Profissionais de saúde de 5 centros hospitalares vão ser os primeiros vacinados contra a Covid-19
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Os profissionais de saúde dos centros hospitalares universitários do Porto, São João, Coimbra, Lisboa Norte e Lisboa Central vão ser os primeiros a serem vacinados contra a Covid-19, anunciou a ministra da Saúde.
“Escolhemos estas cinco estruturas porque elas representam o que é a rede de referenciação hospitalar do Serviço Nacional de Saúde, as instituições designadas de fim de linha”, afirmou Marta Temido no final de uma reunião de trabalho sobre o Plano de Vacinação de combate à Covid-19, em que estiverem presentes vários ministros, representantes da ‘task force’ e o Primeiro-Ministro que participou por videoconferência por estar em isolamento profilático.
A ministra explicou que são designadas assim porque são instituições em que é preciso “preservar na sua capacidade de resposta não só para os portugueses, naturalmente, mas também para apoio às demais unidades da saúde”.
Segundo a ministra, este momento acontecerá no dia 27 de dezembro, um dia depois da chegada prevista das vacinas da Pfizer-BioNTech, e nos dias seguintes, e “é o primeiro momento de uma etapa” que continuará logo na primeira semana de janeiro, apesar de ainda não haver o calendário preciso porque depende da segunda entrega da Pfizer.
Nesse segundo momento haverá um alargamento da vacinação a outros estabelecimentos hospitalares, a outras unidades do Serviço Nacional de Saúde e “prioritariamente às estruturas residenciais para pessoas institucionalizadas”, disse Marta Temido.
Portugal contabiliza hoje mais 63 mortes relacionadas com a Covid-19 e 2.436 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
Desde o início da pandemia, Portugal já registou 6.254 mortes e 378.656 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2 e 304.825 recuperados da doença.
A pandemia de Covid-19 já provocou pelo menos 1.712.235 óbitos resultantes de mais de 77,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, mas também há registo de pelo menos 54.758.958 pessoas recuperadas da doença.