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Câmara de Matosinhos diz que adjudicar quebra-mar do Porto de Leixões era o “passo seguinte”

17 Dezembro 2020
Câmara de Matosinhos diz que adjudicar quebra-mar do Porto de Leixões era o “passo seguinte”
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A Câmara Municipal de Matosinhos adiantou esta quarta feira que a adjudicação do prolongamento do quebra-mar do Porto de Leixões, anunciada pela administração portuária, era o “passo seguinte” após a emissão da Declaração de Impacte Ambiental (DIA).
“Todos os participantes do grupo de acompanhamento da empreitada de prolongamento do quebra-mar do Porto de Leixões tinham conhecimento dos ‘timings’ [prazos] previstos, ou seja, todos sabiam que depois de publicada a DIA – que deu resposta às questões mais relevantes que saíram do processo de discussão pública – o passo seguinte seria o da adjudicação”, reagiu, assim, a autarquia de Matosinhos à adjudicação da obra, anunciada pela administração portuária.
Portanto, está tudo a decorrer como o previsto, vincou, numa nota enviada à Lusa.
Por seu lado, o “Movimento Diz Não ao Paredão” lamentou que a obra tenha sido adjudicada sem ter sido reavaliada, conforme recomendação da Assembleia da República ao Governo.
“Tenho pena que não tenham seguido a recomendação da Assembleia da República e, desta forma, ficamos todos a perder com a não reavaliação desta empreitada”, afirmou o presidente do movimento, Humberto Silva, numa alusão às quatro resoluções que o Parlamento aprovou, em 16 de outubro, e que recomendavam ao Governo a suspensão ou reavaliação das obras do prolongamento do quebra-mar.
A obra de prolongamento do quebra-mar do Porto de Leixões, em Matosinhos, foi adjudicada e deverá ser consignada em fevereiro, revelou o presidente da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL).
A assinatura do contrato com o consórcio liderado pela Teixeira Duarte, Tecnovia e Dredging, aconteceu terça feira, disse Nuno Araújo.
“A expectativa é que durante o próximo mês de fevereiro aconteça a consignação da obra do quebra-mar e dragagem, dando-se assim o pontapé de saída da obra”, afirmou o presidente da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL).
Com um prazo de execução de 30 meses, a empreitada de melhoria das acessibilidades marítimas ao Porto de Leixões, que compreende o prolongamento do quebra-mar em 300 metros e a dragagem da bacia de rotação, implica um investimento de 147 milhões de euros, detalhou Nuno Araújo.
O presidente da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) adiantou, ainda, que está a ser feito um estudo sobre o “valor económico do desporto de ondas em Matosinhos e no Grande Porto”, uma das recomendações do “parecer favorável condicionado” da comissão de avaliação ambiental.
Por isso, a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) prevê indemnizar, se for o caso disso, as empresas deste setor ou apoios de praia (bares e restaurantes), ressalvou, ainda, o presidente da APDL Nuno Araújo.