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Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo adjudica quebra-mar de Leixões

17 Dezembro 2020
Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo adjudica quebra-mar de Leixões
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A obra de prolongamento do quebra-mar do Porto de Leixões, em Matosinhos, foi adjudicada e deverá ser consignada em fevereiro, revelou o presidente da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL).
A assinatura do contrato com o consórcio liderado pela Teixeira Duarte, Tecnovia e Dredging, aconteceu esta terça feira, disse Nuno Araújo.
“A expectativa é que durante o próximo mês de fevereiro aconteça a consignação da obra do quebra-mar e dragagem, dando-se assim o pontapé de saída da obra”, afirmou Nuno Araújo.
Com um prazo de execução de 30 meses, a empreitada de melhoria das acessibilidades marítimas ao Porto de Leixões, que compreende o prolongamento do quebra-mar em 300 metros e a dragagem da bacia de rotação, implica um investimento de 147 milhões de euros, detalhou o presidente da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL).
Destes, 131 milhões de euros são em obra e, o restante, em serviços complementares como fiscalização e coordenação de segurança, precisou Nuno Araújo.
Estas obras, que tiveram até à fase final dois consórcios interessados, foram a concurso em conjunto porque todo o material (rocha) que vai ser dragado vai ser aproveitado na construção do quebra-mar, explicou Nuno Araújo.
Questionado sobre as contestações à empreitada por parte de partidos políticos, autarcas, associações ambientalistas ou movimento de cidadãos, o presidente da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) referiu ter tido oportunidade de esclarecer as dúvidas em diferentes fóruns, sublinhado que “a troca de informação foi muito ampla”.
Esta obra anda a ser estudada há dez anos, recordou Nuno Araújo, acrescentando que passou pelo “último e importante crivo” da obtenção favorável da Declaração de Impacte Ambiental (DIA), embora condicionada.
Além disso, esta empreitada é acompanhada por um grupo de trabalho, composta por diferentes entidades, que já reuniu mais de 25 vezes, anotou.
Nuno Araújo adiantou, ainda, que está a ser feito um estudo sobre o “valor económico do desporto de ondas em Matosinhos e no Grande Porto”, uma das recomendações do “parecer favorável condicionado” da comissão de avaliação ambiental.
Por isso, a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) prevê indemnizar, se for caso disso, as empresas deste setor ou apoios de praia (bares e restaurantes), ressalvou Nuno Araújo.