Italianos dizem que AC Milan “morreu e ressuscitou quatro vezes” frente ao Rio Ave

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A forma como o AC Milan eliminou o Rio Ave e entrou na fase de grupos da Liga Europa é tema de destaque na imprensa internacional. Os italianos tiveram toda a sorte do jogo do seu lado e só não foram eliminados pelos vilacondenses porque não calhou. Conseguiram uma grande penalidade caída sabe-se lá de onde, aos 120 minutos, para empatar 2-2 e depois ganharem, após um maratona de 24 penaltis, numa série onde o Rio Ave teve três hipóteses de marcar e afastar os transalpinos.
A imprensa internacional destaca isso mesmo: a sorte do AC Milan frente ao Rio Ave, que cai de pé, após afastar o Borac da Bósnia e o Besiktas da Turquia.
A Gazzettal Dello Sport diz: “é difícil encontrar palavras para a noite louca do Milan em Vila do Conde. Os rossoneri morreram e ressuscitaram quatro vezes. Chegam à Liga Europa como quem escala o Evereste com as mãos nuas”.
O Corriere Dello Sport diz: “após 120 minutos e uma série infinita de penáltis, a equipa rossonera passou à fase de grupos da Liga Europa. Jogo de mil emoções decidido na defesa do penálti de Santos”.
O Tuttosport diz: “Pioli na fase de grupos da Liga Europa após 24 penáltis. A conversão de Kjaer e a superdefesa de Donnarumma lançaram os rossoneri para a próxima fase. Penálti decisivo aos 120, depois da reviravolta dos portugueses”.
O L´Equipe diz: “o Milan é um verdadeiro milagre múltiplo. Conseguiu ir a penáltis nos descontos. (…) O Rio Ave teve três “match points” numa série incrível de penáltis. A lógica finalmente prevaleceu, mas foi difícil”.
A Marca diz: “uma partida interminável: remataram os guarda-redes, houve segunda ronda… e passou o Milan, após 24 penáltis! […] Quatro jogadores tiveram de atirar duas vezes, os guarda-redes mandaram a bola para as nuvens”.
O Rio Ave falhou, quinta feira, o apuramento para a fase de grupos da Liga Europa de futebol, ao perder com os italianos do AC Milan no desempate por grandes penalidades, em jogo do “play-off”, disputado em Vila do Conde. Depois de uma igualdade 1-1 no tempo regulamentar e 2-2 no final do prolongamento, a eliminatória teve de ser decidida nas grandes penalidades e só ao 24.º pontapé, quando Aderlan Santos permitiu a defesa a Donnarumma, é que ficou decidida a favor dos italianos (8-9).