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Associação Portuguesa de Hospitalização Privada reitera disponibilidade para responder à Covid-19

29 Outubro 2020
Associação Portuguesa de Hospitalização Privada reitera disponibilidade para responder à Covid-19
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O presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP), Óscar Gaspar, reiterou esta quarta feira a disponibilidade dos hospitais privados em dar resposta à pandemia da Covid-19 e a outras doenças, realçando a “relação inexistente” com o Governo de Portugal.
Óscar Gaspar falava aos jornalistas, no Palácio Belém, em Lisboa, após uma audiência com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que está a auscultar o setor da saúde face ao agravamento da pandemia no país.
O dirigente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) disse “reiterar a disponibilidade” dos hospitais privados na “resposta aos problemas da Covid-19” e às restantes “necessidades de saúde”, defendendo que “os portugueses precisam de uma resposta mais ampla”, envolvendo os setores público e privado, e que essa “colaboração era eficaz”.
Segundo Óscar Gaspar, o plano apresentado pela Direção-Geral da Saúde (DGS) para o outono-inverno apresenta “falhas”, uma vez que dá “ênfase ao setor público”.
O presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) assinalou que, em agosto e setembro, os hospitais privados, aos quais as pessoas “estão a recorrer mais”, conseguiram “dar resposta” aos doentes não-Covid-19 e “aliviar o Serviço Nacional de Saúde (SNS)”.
Óscar Gaspar lamentou a “relação institucional inexistente” entre a tutela e o setor privado e que só no final da semana passada tenha havido “alguns contactos” das Administrações Regionais de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e do Norte para aferir a capacidade de resposta dos hospitais privados para a nova fase da pandemia de Covid-19, que, a seu ver, exigia “planeamento e organização” atempados.
O líder da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) lamentou, também, que, depois de abril, os hospitais privados tenham deixado de estar envolvidos na resposta à pandemia, com as autoridades de saúde a considerarem que o SNS “era autossuficiente”.
Na segunda feira, a ministra da Saúde, Marta Temido, afirmou que “os doentes não-Covid-19 que vejam consultas, exames ou cirurgias no SNS serem desmarcados face ao agravamento da pandemia serão encaminhados para os setores privado e social”.