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Máscara feita em Portugal inativa SARS-CoV-2

10 Setembro 2020
Máscara feita em Portugal inativa SARS-CoV-2
Tecnologia
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Depois de superar com sucesso os testes realizados pelo Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes, tornou-se na primeira máscara com capacidade de inativar o vírus SARS-CoV-2.
Custa 10 euros, é portuguesa, e consegue neutralizar o novo coronavírus. A MOxAd-Tech é primeira máscara têxtil e reutilizável com capacidade comprovada para inativar o novo coronavírus. Foi criada em Portugal, numa projeto de cooperação entre a comunidade empresarial, académica e científica.
Trata-se da máscara MOxAd-Tech, que “superou com sucesso os testes realizados pelo Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes, tornando-a na primeira máscara com capacidade de inativar o vírus SARS-CoV-2”, informa em comunicado o consórcio responsável pela inovação.
Composto pela fabricante Adalberto, a retalhista do grupo Sonae Fashion (Mo), o Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes, o Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal e a Universidade do Minho, este projeto “de cooperação entre a comunidade empresarial, académica e científica” permitiu, então, “o desenvolvimento de uma máscara reutilizável de elevado desempenho”, que além de ser feita de um tecido com características antimicrobianas, tem agora “proteção adicional” comprovada.
Após vários testes realizados pelo Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes chegou-se à conclusão de que “a máscara beneficia de um revestimento inovador que neutraliza o vírus SARS-CoV-2 quando este entra em contacto com o tecido, efeito que se mantém mesmo depois da realização de 50 lavagens”.
Pedro Simas, investigador e virologista do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes, explicou em nota de imprensa que “os testes à máscara MOxAdtech revelaram uma inativação eficaz do SARS-CoV-2 mesmo após 50 lavagens, onde se observou uma redução viral de 99% ao fim de uma hora de contacto com o vírus, de acordo com os parâmetros de testes indicados na norma internacional”.
“De forma simplificada, estes testes consistem na análise do tecido após o contacto com uma solução que contém uma determinada quantidade de vírus, cuja viabilidade se mede ao longo do tempo”, adiantou Pedro Simas.