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Governo diz que 500 ventiladores da China vão começar a chegar a Portugal na próxima semana

20 Maio 2020
Governo diz que 500 ventiladores da China vão começar a chegar a Portugal na próxima semana
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Os cerca de 500 ventiladores, que foram pagos em março pelo Estado Português, mas ainda não entregues pelos fornecedores chineses, estão na Embaixada de Portugal na China e o Governo está a contratar voos para que estes possam chegar ao país, afirmou ontem o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, na conferência de imprensa relativa ao ponto de situação da Covid-19 em Portugal.
Segundo o governante, os ventiladores não vão chegar nesta semana, referindo que deverão estar em Portugal na próxima semana e na seguinte.
“Serão contratados os voos para trazer gradualmente os ventiladores, visto que é uma carga grande e tem que ser distribuída”, acrescentou.
Questionado sobre as máscaras vendidas à Direção-Geral de Saúde (DGS) com um certificado inválido ou falso, o secretário de Estado esclareceu que “não haverá nenhuma distribuição sem que seja feita uma análise prévia a toda a documentação” e “sem que estejam reunidas todas as condições de segurança”.
O Público revelou no domingo que três milhões de máscaras do tipo FFP2 foram vendidas à Direção-Geral de Saúde (DGS) com um certificado inválido ou falso por uma empresa do ex-presidente da Associação Nacional de Farmácias João Cordeiro, a Quilaban. Na segunda feira, a empresa Quilaban assegurou que “a certificação apresentada era verdadeira e válida e continuou verdadeira e válida através de um novo certificado”.
Durante a conferência de imprensa, a diretora da Direção-Geral de Saúde (DGS), Graça Freitas, escusou-se a comentar as declarações do presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, que disse estar a tomar hidroxicloroquina, medicamento para combater a malária e doenças auto-imunes como a artrite reumatóide ou o lúpus.
Sobre o assunto, Graça Freitas apenas salientou que o seu uso é acompanhado por instituições internacionais e nacionais, como o Infarmed, que “acompanha muito de perto as indicações e contraindicações e a relação risco-benefício deste medicamento, quer do ponto vista profilático ou terapêutico”.