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Fábrica de Chocolates Imperial de Vila do Conde faz aumento de produção para reforçar vendas

7 Abril 2020
Fábrica de Chocolates Imperial de Vila do Conde faz aumento de produção para reforçar vendas
Economia
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A fábrica de chocolates Imperial, com sede em Vila do Conde, anunciou um aumento de 30% na produção de tabletes, para responder à maior procura sentida no mercado.
“Os nossos produtos de linha permanente continuam a ter crescimento acentuado, nomeadamente a gama culinária e as restantes tabletes. Tivemos em março de promover um aumento de produção de 30%”, disse a administradora da fábrica de chocolates Imperial, Manuela Tavares de Sousa.
No que diz respeito às vendas dos produtos de chocolate alusivos à Páscoa, a responsável diz ter registado um acréscimo de 7% em relação ao ano anterior, apesar de reconhecer uma contração generalizada no mercado, devido à pandemia do Covid-19.
“Algumas lojas deram-nos informação que nos produtos sazonais de Páscoa, de todas as marcas, há uma quebra na procura de mais de 50%”, explicou a administradora da fábrica de chocolates Imperial, Manuela Tavares de Sousa.
Manuela Tavares de Sousa disse que a “maioria das vendas destes produtos de Páscoa da Imperial já foi feita em março”, mas garante que a fábrica “continua a produzir diariamente e a repor os pedidos clientes”.
Manuela Tavares de Sousa anunciou, ainda, que a empresa vai participar, juntamente com outras seis companhias do ramo alimentar que produzem chocolates, numa campanha solidária para ajudar o Serviço Nacional de Saúde (SNS), a combater a pandemia de Covid-19.
As empresas associadas à campanha vão doar 5% das receitas da venda de produtos de Páscoa, feitas nos hipermercados, para que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) possa adquirir Equipamentos de Produção Individual.
A pandemia da Covid-19 surgiu em Wuhan, na China, em dezembro do ano passado e ultrapassou esta semana a barreira de um milhão de infetados e mais de 50.000 mortos em todo o mundo.
Depois de em 2019 ter faturado cerca de 33 milhões de euros, a Imperial contava este ano chegar ao patamar dos 35 milhões, reforçando a sua parcela de exportação para 25% da produção, que continua a ter o mercado nacional como grande alvo.