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Dados da DGS dizem que Vila do Conde tem 40 casos de Covid-19 e Póvoa de Varzim regista 27

3 Abril 2020
Dados da DGS dizem que Vila do Conde tem 40 casos de Covid-19 e Póvoa de Varzim regista 27
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No relatório de 3 de abril sobre a Covid-19, a Direção-Geral da Saúde (DGS) apresenta 40 casos confirmados de infeção em Vila do Conde e regista 27 na Póvoa de Varzim.
Ontem, a Direção-Geral da Saúde (DGS) tinha informado que havia 39 casos de Covid-19 em Vila do Conde e 23 na Póvoa de Varzim
A Direção-Geral da Saúde (DGS) não divulgava dados da infeção por Covid-19 município a município, mas começou a fazê-lo desde a passada quinta feira e já aparecem os Concelhos de Vila do Conde e da Póvoa de Varzim, totalizando, a 2 de abril de 2020, 67 casos na região.
Até esta sexta feira foram registadas 246 mortes (mais 37 do que no dia anterior, a maior subida até agora) e um total de 9886 casos de Covid-19 em Portugal, mais 852 do que na quinta feira, o que corresponde a uma taxa de crescimento de casos de 9,4%. Estão internadas 1058 pessoas e há 245 doentes nos cuidados intensivos (mais cinco do que na quinta feira). Os números foram divulgados esta sexta feira no boletim epidemiológico da Direcção-Geral da Saúde (DGS).
Há ainda 5392 pessoas a aguardar resultado laboratorial e o número de pessoas recuperadas mantém-se nos 68. Para uma pessoa ser considerada “curada”, são precisos dois testes negativos. Quanto às vítimas mortais, 87% tinham mais de 70 anos. Há ainda 21 pessoas que morreram que tinham entre 60 e 69 anos; nove que tinham entre 50 e 59 anos; e duas mulheres que morreram tinham ente 40 e 49 anos.
A directora-geral da Saúde, Graça Freitas, explicou que a mediana dos óbitos nas mulheres é de 85 anos; nos homens, é de 80 anos. “Também sabemos que a maior parte das pessoas, para além do factor idade, também tinham doenças. E, na maior parte dos casos, mais do que uma. As doenças frequentes são as do aparelho cardiocirculatório, as do aparelho respiratório, a diabetes, a doença renal crónica, as neoplasias e as doenças cerebrovasculares em geral”, finalizou.
“Letalidade global de 2,5% e letalidade acima dos 70 de 10,2%. Estamos no mês mais crítico desta pandemia. A renovação do Estado de Emergência obriga-nos a um esforço adicional na luta contra este vírus e, por isso, nunca é demais lembrar que não podemos vacilar. Não podemos baixar a única defesa que temos no combate à epidemia que é a contenção social. A maior prova da nossa união é o nosso isolamento”, explicou o secretário de Estado da Saúde, António Sales.