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Revive que recuperou Convento de Santa Clara de Vila do Conde vai reabilitar mais 15 edifícios

24 Julho 2019
Revive que recuperou Convento de Santa Clara de Vila do Conde vai reabilitar mais 15 edifícios
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O programa Revive, destinado à recuperação e requalificação de património histórico, vai integrar mais 15 imóveis, que se juntam aos 33 anunciados em 2016, dos quais o Convento de São Paulo, em Elvas, foi o primeiro a ser reabilitado, divulgou o Governo de Portugal.
Lançado em 2016, o Revive é um programa conjunto dos Ministérios da Economia, Cultura e Finanças, que visa promover a recuperação e a requalificação de imóveis públicos classificados que estão sem uso, através da concessão a privados para exploração para fins turísticos.
No âmbito da segunda edição do Revive, o Governo vai apresentar a lista dos 15 imóveis que vão integrar o programa.
A sessão de lançamento vai contar com a presença do ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, da ministra da Cultura, Graça Fonseca, e da secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho.
Dos 33 imóveis que integraram o lançamento do programa Revive, em 2016, “até ao momento foram lançados 17 concursos, tendo já sido sete adjudicados, que representam um investimento superior a 54 milhões de euros”, avançou o gabinete do ministro Adjunto e da Economia, numa nota à comunicação social, lembrando que o primeiro imóvel reabilitado ao abrigo do programa – o Convento de São Paulo – abriu ao público em junho de 2019.
Além da apresentação da segunda edição do Revive, o Governo vai lançar o concurso público para a concessão do Forte da Ínsua, em Caminha, e vai anunciar a adjudicação de outro imóvel.
Segundo informação da página do Revive, disponibilizada online pelo Turismo de Portugal, dos 33 imóveis anunciados em 2016, apenas um tem o projeto concluído (o convento em Elvas), oito têm concursos concluídos, oito têm concursos abertos e os restantes 16 edifícios – quase metade do total – ainda não têm o processo de reabilitação em curso.
Os imóveis a reabilitar com concursos concluídos são o Mosteiro de Arouca, em Arouca, os Pavilhões do Parque de D. Carlos I, nas Caldas da Rainha, o Convento de Santa Clara, em Vila do Conde, o Colégio de S. Fiel, em Castelo Branco, a Coudelaria de Alter, em Alter do Chão, o Convento de S. Francisco, em Portalegre, o Convento de Santo António dos Capuchos, em Leiria, e o Hotel Turismo da Guarda, na Guarda.
Com concursos abertos estão o Paço Real de Caxias, em Oeiras, o Castelo de Vila Nova de Cerveira, em Vila Nova de Cerveira, a Quinta do Paço de Valverde, em Évora, o Mosteiro do Lorvão, em Penacova, o Quartel da Graça, em Lisboa, a Casa de Marrocos, em Idanha-a-Nova, o Quartel do Carmo, na Horta, nos Açores, e o Convento do Carmo, em Moura.
Sem processo de reabilitação em curso encontram-se o Mosteiro de S. Salvador de Travanca, em Amarante), o Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, em Coimbra, o Castelo de Portalegre, em Portalegre, o Forte do Guincho, em Cascais, o Mosteiro de Sanfins de Friestas, em Valença, o Forte da Barra de Aveiro, em Ílhavo, o Mosteiro de Santo André de Rendufe, em Amares, o Palácio de Manique do Intendente, na Azambuja, o Forte da Ínsua, em Caminha, o Forte do Rato, em Tavira, o Santuário de Cabo Espichel, em Sesimbra, o Forte de S. Pedro, em Cascais, os Armazéns Pombalinos, em Vila do Bispo, o Palácio das Obras Novas, na Azambuja, o Forte de S. Roque da Meia Praia, em Lagos, e o Forte de Santa Catarina, em Portimão.