O programa Revive, destinado à recuperação e requalificação de património histórico, vai integrar mais 15 imóveis, que se juntam aos 33 anunciados em 2016, dos quais o Convento de São Paulo, em Elvas, foi o primeiro a ser reabilitado, divulgou o Governo de Portugal.
Lançado em 2016, o Revive é um programa conjunto dos Ministérios da Economia, Cultura e Finanças, que visa promover a recuperação e a requalificação de imóveis públicos classificados que estão sem uso, através da concessão a privados para exploração para fins turísticos.
No âmbito da segunda edição do Revive, o Governo vai apresentar a lista dos 15 imóveis que vão integrar o programa.
A sessão de lançamento vai contar com a presença do ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, da ministra da Cultura, Graça Fonseca, e da secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho.
Dos 33 imóveis que integraram o lançamento do programa Revive, em 2016, “até ao momento foram lançados 17 concursos, tendo já sido sete adjudicados, que representam um investimento superior a 54 milhões de euros”, avançou o gabinete do ministro Adjunto e da Economia, numa nota à comunicação social, lembrando que o primeiro imóvel reabilitado ao abrigo do programa – o Convento de São Paulo – abriu ao público em junho de 2019.
Além da apresentação da segunda edição do Revive, o Governo vai lançar o concurso público para a concessão do Forte da Ínsua, em Caminha, e vai anunciar a adjudicação de outro imóvel.
Segundo informação da página do Revive, disponibilizada online pelo Turismo de Portugal, dos 33 imóveis anunciados em 2016, apenas um tem o projeto concluído (o convento em Elvas), oito têm concursos concluídos, oito têm concursos abertos e os restantes 16 edifícios – quase metade do total – ainda não têm o processo de reabilitação em curso.
Os imóveis a reabilitar com concursos concluídos são o Mosteiro de Arouca, em Arouca, os Pavilhões do Parque de D. Carlos I, nas Caldas da Rainha, o Convento de Santa Clara, em Vila do Conde, o Colégio de S. Fiel, em Castelo Branco, a Coudelaria de Alter, em Alter do Chão, o Convento de S. Francisco, em Portalegre, o Convento de Santo António dos Capuchos, em Leiria, e o Hotel Turismo da Guarda, na Guarda.
Com concursos abertos estão o Paço Real de Caxias, em Oeiras, o Castelo de Vila Nova de Cerveira, em Vila Nova de Cerveira, a Quinta do Paço de Valverde, em Évora, o Mosteiro do Lorvão, em Penacova, o Quartel da Graça, em Lisboa, a Casa de Marrocos, em Idanha-a-Nova, o Quartel do Carmo, na Horta, nos Açores, e o Convento do Carmo, em Moura.
Sem processo de reabilitação em curso encontram-se o Mosteiro de S. Salvador de Travanca, em Amarante), o Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, em Coimbra, o Castelo de Portalegre, em Portalegre, o Forte do Guincho, em Cascais, o Mosteiro de Sanfins de Friestas, em Valença, o Forte da Barra de Aveiro, em Ílhavo, o Mosteiro de Santo André de Rendufe, em Amares, o Palácio de Manique do Intendente, na Azambuja, o Forte da Ínsua, em Caminha, o Forte do Rato, em Tavira, o Santuário de Cabo Espichel, em Sesimbra, o Forte de S. Pedro, em Cascais, os Armazéns Pombalinos, em Vila do Bispo, o Palácio das Obras Novas, na Azambuja, o Forte de S. Roque da Meia Praia, em Lagos, e o Forte de Santa Catarina, em Portimão.