Miguel Laranjeira é candidato à presidência do Clube Fluvial Vilacondense

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Amanhã há eleições no Clube Fluvial Vilacondense e há duas listas concorrentes. Miguel Laranjeira encabeça a lista B, recandidatando-se à presidência da Direção, e apresenta João Gutierres para a Assembleia Geral e Joana Bouça para o Conselho Fiscal. Rui Paquete lidera a Lista A, é candidato a presidente da Direção, e apresenta António Carmo para a Assembleia Geral e António dos Santos para o Conselho Fiscal.

O que o motivou a candidatar-se à presidência do Clube Fluvial Vilacondense?

A certeza que a equipa que lidero continua motivada e com a mesma paixão para trabalhar pelo Fluvial como no início deste trajeto. Porque temos projectos a concluir e outros a lançar. Porque conseguimos estabilizar as contas do clube e liquidar as dívidas, podendo neste momento concretizar as metas e os projetos pensados.

No caso de ser eleito, quais as novidades e projetos que pretende implementar no Clube Fluvial Vilacondense?

Ver concluído o processo da plataforma de acesso ao rio que iniciamos e que era um sonho do nosso clube com mais de 25 anos, e que está em fase de adjudicação. Com as novas piscinas é o momento ideal para o Fluvial liderar a escola de natação pelo menos nos escalões de formação. Queremos ser os responsáveis pela gestão da marina melhorando o serviço prestado. Queremos, junto das entidades competentes, conseguir a construção de espaços de apoio ao surf, bodyboard e sup nas praias de Vila do Conde e daremos especial atenção à renovação e uniformização de toda a imagem do clube. Mas a nossa bandeira é a concretização do projeto de um novo Posto Náutico. Resumindo temos vontade e projetos.

O que é que está feito pelo desporto náutico em Vila do Conde e o que é que falta fazer?

Vila do Conde, com o rio e o mar, tem condições extraordinárias para a prática de desportos náuticos. Com a plataforma de acesso vamos melhorar muito a acessibilidade ao rio para a canoagem, remo e vela, no entanto não existe em Vila do Conde nenhum guincho para colocar embarcações de maior porte no Rio Ave. Também não existem apoios nas praias para os praticantes de surf, bodyboard e sup poderem tomar banho ou para se vestirem, principalmente no inverno. Estamos convencidos que Vila do Conde pode ser um destino preferencial para a prática do Stand Up Paddle, se houver condições físicas que potenciem as magnificas condições naturais.

O Clube Fluvial Vilacondense alberga inúmeras modalidades náuticas. Considera que as já existentes são suficientes ou há alguma que se pode implementar no futuro?

No último mandato criamos a secção de surf, bodyboard e sup e a de Vela de Cruzeiro. Julgo que neste momento não devemos aumentar o número de secções. O nosso pensamento está virado para o crescimento das existentes.

Há muito que se reclamam obras no Posto Náutico do Clube Fluvial Vilacondense. Qual é o projeto da sua candidatura previsto para local?

O Posto Náutico vai continuar ser a nossa principal preocupação. É um espaço exíguo para a quantidade de modalidades e atletas que temos no clube. Com a saída da sede precisamos de espaço para os sócios e para o museu e espólio do clube. Queremos um espaço digno e com condições para os nossos atletas e sócios usufruírem de todas as comodidades.

Tendo em conta que há duas candidaturas ao Clube Fluvial Vilacondense, qual é a marca diferenciadora da sua?

A equipa que lidero tem a experiência e o conhecimento, adquiridos ao longo dos três últimos mandatos. Já fizemos um intenso trabalho de estabilização das contas do clube e criamos condições para neste mandato o fazer crescer ainda mais. A outra candidatura merece-me o maior respeito e tem elementos que muito prezo.

As eleições no Clube Fluvial Vilacondense estão marcadas para esta sexta feira, 8 de fevereiro, das 12 às 20 horas, no Posto Náutico Associação de Vila do Conde.