Vila do Conde celebrou Implantação da República com Pacheco Pereira

Cultura

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A Câmara Municipal de Vila do Conde assinalou na passada sexta feira, 5 de outubro, o 108.º aniversário da Implantação da República.
A cerimónia das comemorações da Implantação da República iniciou-se com a homenagem a dois cidadãos médicos vilacondenses, José Pacheco Ferreira e Albino Aroso, cujos nomes passam a fazer parte da toponímia da cidade.
Elisa Ferraz, presidente da Câmara de Vila do Conde destacou o “reconhecimento público, pelo brilhantismo dos seus percursos, e pelos inestimáveis contributos na elevação do nosso concelho a patamares de mais prestígio e de distinção nacional”, depois de a autarquia ter acrescentado os nomes de José Pacheco Ferreira e Albino Aroso à toponímia da cidade.
A cerimónia oficial das comemorações da Implantação da República realizou-se na Praça Vasco da Gama, em frente aos Paços do Concelho, com a atuação da fanfarra e a revista ao Corpo Ativo de Bombeiros, a que se seguiu o hastear da Bandeira Nacional, enquanto crianças e jovens das escolas de Vila do Conde entoavam o Hino Nacional.
Elisa Ferraz destacou a importância pessoal e institucional que atribui a esta histórica data, salientando que o “5 de outubro sempre foi comemorado em Vila do Conde, mesmo no período em que, por uma absurda decisão governamental, deixou de ser feriado nacional”.
Elisa Ferraz frisou que esta data assinala a transição política para o caminho da democracia, frisando que a Câmara Municipal de Vila do Conde vai continuar a celebrar a Implantação da República, “na certeza de que, deste modo, estaremos a dar importantes e decisivos contributos na solidificação dos princípios da cidadania e no fortalecimento da unidade nacional”.
Ainda no âmbito das comemorações da Implantação da República, o Salão Nobre dos Paços do Concelho de Vila do Conde recebeu Pacheco Pereira para a conferência“5 de outubro – Como sobreviveu a revolução republicana aos anos do Estado Novo”.
As comemorações da Implantação da República em Vila do Conde terminaram com uma romagem ao cemitério do Monte do Mosteiro, na qual António do Carmo Reis fez uma intervenção e onde foi depositada uma coroa de flores em memória de todos os Republicanos já desaparecidos.