A Assembleia Municipal de Vila do Conde reuniu esta segunda feira à noite, 26 de fevereiro, em reunião ordinária, para debater 9 pontos da ordem de trabalhos agendados.
O preço da água em Vila do Conde e o contrato de concessão com a Indaqua foram dos temas mais debatidos na última reunião da Assembleia Municipal.
Em 2008, a Câmara Municipal de Vila do Conde adjudicou a gestão da água à empresa Indaqua, para uma concessão de 40 anos, e com a entrada do ano de 2018 a fatura aumentou cerca de 5%.
No período antes da ordem do dia, o PSD fez uma interpelação à presidente da Câmara de Vila do Conde, Elisa Ferraz, sobre o preço da água. Luísa Maia disse que Vila do Conde é o 3.º município da Área Metropolitana do Porto com a fatura mais cara da água e questionou o Executivo Municipal se, nos últimos encontros com a Indáqua, aprovou o mais recente aumento de cerca de 5% na fatura. Um dos exemplos apresentados pelo PSD foi o Município de Matosinhos, onde a Indaqua cobra perto de metade do preço da água cobrado em Vila do Conde.
Elisa Ferraz frisou que o assunto do preço elevado da água em Vila do Conde é um assunto que preocupa toda a comunidade e que a Autarquia está a acompanhar, junto da Indaqua, esta questão, salientando que está a promover uma assessoria com uma empresa externa para analisar o contrato da água para tentar reverter a situação, mas lembrou que a Indaqua só está a cobrar aquilo que o contrato assinado entre ambas as partes prevê.
O PS defende que a autarquia tem que negociar com a Indaqua o preço da água. Abel Maia lembra que a redução do preço da água em Vila do Conde foi uma promessa de Elisa Ferraz na última campanha eleitoral e, por isso, o que o PS pede é que se cumpra essa promessa.
Uma das possibilidades para renegociar o preço da água em Vila do Conde pode ser a Câmara Municipal deixar de receber o valor da renda que a Indaqua paga pela utilização das infraestruturas que já existiam no concelho aquando da assinatura do contrato.