Última hora

A Rapariga que roubava Livros

16 Novembro 2017
A Rapariga que roubava Livros
Cultura
0

A história de A Rapariga Que Roubava Livros decorre durante a Segunda Guerra Mundial, na Alemanha, e conta-nos a vida de Liesel, uma menina adoptada que roubava livros nos arredores de Munique.
A morte assume o papel de narradora, em A Rapariga Que Roubava Livros, por ocasião da Segunda Guerra Mundial, onde tem uma função muito ativa na recolha das almas vítimas do conflito. E é por esta altura que se cruza pela segunda vez com Liesel, uma menina de nove anos de idade, entregue para adopção, que já tinha passado pelos olhos da morte no funeral do seu pequeno irmão. Foi aí que Liesel roubou o seu primeiro de muitos livros pelos quais se vai apaixonar e a ajudar a superar as dificuldades da vida, dando um novo sentido à sua existência. Quando o roubou, ainda não sabia, sequer, ler, mas o pai adotivo viria a ajudá-la a percorrer o caminho das letras, exorcizando os fantasmas do passado e do presente. Ao longo dos anos, Liesel vai continuar a dedicar-se à prática de roubar livros e a encontrar-se com a morte, que vai sempre utilizar um registo pouco sentimental, embora humano e poético, atraindo a atenção de quem a lê para cada frase, cada sentido e cada palavra.
A Rapariga que roubava Livros prima pela originalidade e mostra-nos um outro olhar sobre os dias da Segunda Guerra Mundial, mesmo no coração da Alemanha e, sobretudo, pelo amor à literatura.
Nas críticas da imprensa internacional, A Rapariga que roubava Livros é “uma história poderosa”, diz a Booklist, “uma narrativa absorvente e marcante”, atesta o Washington Post, “uma narrativa extraordinária”, salienta o School Library Journal, “brilhante… É um daqueles livros que podem mudar a nossa vida…”, realça o New York Times, “perturbador e poético ao mesmo tempo… parece bem colocado para se tornar um clássico”, define o USA Today, “inquietante, desafiante, triunfante e trágico… Um livro de grande fôlego, escrito de forma soberba… É impossível parar de o ler”, assegura o Guardian, “um livro extraordinário, marcante, de grande beleza”, destaca o Sunday Telegraph.
O autor Markus Zusak nasceu na Austrália, uma vez que os pais migraram para a lá no final de 1950. A sua mãe, Lisa, é Alemã, e o seu pai, Helmut, é Austríaco. Markus Zusak escreveu mais 4 livros, mas A Rapariga que Roubava Livros é o seu best-seller. Em Portugal, está inserido no Plano Nacional de Leitura.