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Tarantini apresenta “A minha causa – Tarantini.pt”

22 Setembro 2016
Tarantini apresenta “A minha causa – Tarantini.pt”
Desporto
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Tarantini, capitão do Rio Ave Futebol Clube, apresentou, esta passada terça feira, um projecto pessoal que tem por objectivo sensibilizar e ajudar todo o tipo de desportistas a gerir o final das carreiras.
Com este projeto, Tarantini pretende “alertar para as consciências dos desportistas sobre a gestão das suas carreiras e prepará-los para o futuro”.
“A minha causa – Tarantini.pt”, que pode ser consultado online, foi apresentado no Auditório Municipal de Vila do Conde e teve na plateia o treinador Nuno Capucho, Rui Jorge, selecionador nacional sub-21, José Garcia, chefe da Missão Olímpica portuguesa, José Azevedo, director da equipa de ciclismo Katusha e os colegas de equipa do Rio Ave.
O capitão do Rio Ave revelou que “80% dos jogadores que se retiram da Liga de Futebol Americano ficam falidos nos primeiros 3 anos, 60% dos basquetebolistas da NBA ficam falidos nos primeiros 5 anos e no campeonato inglês de futebol 3 em cada 5 jogadores que terminam a carreira acabam na falência”.
Rui Jorge, selecionador nacional de sub-21, referiu que teve “conhecimento desta realidade durante a sua carreira de jogador e agora também enquanto treinador”.
Em Portugal não existem dados concretos sobre o assunto, mas Tarantini acredita que “90% dos jogadores que fazem carreira em Portugal não conseguem juntar dinheiro que lhes garanta sobreviver no futuro”.
“Acredito que 90 por cento dos jogadores que fazem uma carreira ao mais alto nível em Portugal não conseguem ter um pé-de-meia vitalício”, afirmou Tarantini.
O capitão do Rio Ave lembrou o recente caso de Isaías, ex-jogador brasileiro que se notabilizou no Benfica, e que agora passa por um período de dificuldades financeiras, para alertar as novas gerações.
“É preciso que os mais novos não pensem que isto do futebol é um mar de rosas, porque nem todos vão chegar ao topo e mesmo aqueles que o conseguirem terão de ter muito equilíbrio para acautelar o seu futuro”, considerou Tarantini, esperando agora arranjar parceiros que lhe permitam aprofundar este tipo de estudos e sobretudo o ajudem a divulgar ferramentas e estratégias para “evitar que os casos dramáticos sejam cada vez mais”.