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Assunção Cristas visita Agrosemana

8 Setembro 2016
Assunção Cristas visita Agrosemana
Política
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Assunção Cristas, Presidente do CDS-PP, visitou na passada sexta feira, 2 de setembro, a AgroSemana, Feira Agrícola do Norte, na Póvoa de Varzim e almoçou com o Conselho de Administração da Agros.
Na passagem pela Agrosemana, Assunção Cristas deixou críticas ao Governo pela falta de apoio ao sector, salientando que “este é um sector que precisa de ser apoiado, acarinhado. É assim em todos os países desenvolvidos e também tem de ser em Portugal”, afirmando que sente uma “degradação do ambiente no sector agrícola à medida que os meses passam”, pois existe uma “grande consternação por haver uma falta de apoio político clara” ao setor.
Durante a visita à Agrosemana e questionada pelos jornalistas sobre se acreditava na redução do défice para 2,5%, a Presidente do CDS-PP frisou que “é mais relevante olhar para as condições do crescimento da economia portuguesa e perceber se estamos a crescer, se estamos a criar riqueza e se existe investimento”, “porque tudo isto vai penalizar a economia portuguesa e, obviamente, as contas nacionais”.
Segundo Assunção Cristas, a sua “primeira preocupação” é “o crescimento económico do país e o investimento porque é daí que nasce o emprego sustentável” e acrescentou que “o investimento está a ser muito penalizado”, uma vez que “não estamos a ter investimento, nem sequer público, e pergunto às esquerdas onde estão as reclamações sobre investimento público que é muito inferior agora do que era há um ano atrás”.
Já quanto ao investimento privado, Assunção Cristas considerou que se ressente “um clima de falta de confiança” e perante isto não pode ficar tranquila, mas sim “muito preocupada e cada vez mais preocupada”.
Quanto a um eventual aumento de pensões defendido pelo PCP e BE, no âmbito do Orçamento do Estado para 2017, a líder do CDS-PP defendeu que “enquanto Portugal não estiver a crescer sustentadamente e a gerar riqueza não é possível dizer aos pensionistas da classe média que poderão ambicionar pensões mais elevadas”, pois para isso “é preciso criar riqueza para que, sustentadamente, os rendimentos melhorem, mas no que são as pensões mais baixas, defendemos, tal como no passado, que essas sejam sempre mais protegidas”.