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INE diz que vendas no comércio a retalho caem 21,6% em abril de 2020 devido à crise da Covid-19

29 Maio 2020
INE diz que vendas no comércio a retalho caem 21,6% em abril de 2020 devido à crise da Covid-19
Economia
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As vendas do comércio a retalho caíram 21,6% em abril, face ao mesmo mês de 2019, uma descida principalmente nas vendas de produtos não alimentares, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Dos grandes agrupamentos que compõem o índice de volume de negócios no comércio a retalho, o dos produtos não alimentares foi, em abril, o que mais contribuiu para a descida, com uma redução homóloga de 34,3%, acentuando a queda de 16,8% registada em março.
No agrupamento dos produtos alimentares, o índice registou uma queda de 5% em abril, contra um crescimento de 9% em março.
Em termos nominais, o índice agregado passou de uma descida homóloga de 7,2% em março para uma de 23,9% em abril, com os agrupamentos de produtos alimentares e de produtos não alimentares com diminuições homólogas de 5,1% e 38,7%, respetivamente (variações de 8,8% e de -19,6% em março).
Em março, o volume de negócios no comércio a retalho já tinha contraído 5,6%, face a igual mês de 2019, contra um aumento homólogo em fevereiro de 8,9%, refletindo efeitos da pandemia da Covid-19.
O volume de negócios em abril face a março registou uma queda de 17,5% depois de uma queda de 11,8% em março face a fevereiro.
Os índices de emprego, de remunerações e de horas trabalhadas apresentaram descidas homólogas de 1,9%, 7,4% e 28,3%, respetivamente, quando em março tinham registado aumentos de 1,8% e de 2,9%, e uma descida de 1,2% em março, pela mesma ordem.
Portugal regista hoje 1.383 mortes relacionadas com a Covid-19, mais 14 que quinta feira, 31.946 infetados, mais 350 que ontem, e contabiliza 18.911 recuperados, mais 274 que no dia anterior.
A região Norte é a que regista o maior número de mortes (769), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (346), Centro (237), Algarve (15), Açores (15) e Alentejo (1), mantendo-se a Região Autónoma da Madeira sem registo de óbitos.
Segundo os dados da Direção-Geral da Saúde (DGS), 702 vítimas mortais são mulheres e 681 são homens.