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Dia do Trabalhador celebrado em local fixo e com número limitado de pessoas devido à Covid-19

29 Abril 2020
Dia do Trabalhador celebrado em local fixo e com número limitado de pessoas devido à Covid-19
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A Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) vai comemorar o Dia do Trabalhador num local fixo, com um número limitado de presenças e o distanciamento será maior do que aquele que é exigido, disse o ministro da Administração Interna.
Em conferência de imprensa após a nona reunião da Estrutura de Monitorização do Estado de Emergência devido à pandemia de Covid-19, Eduardo Cabrita afirmou que, na quinta feira esteve reunido, juntamente com a ministra da Saúde, com um conjunto de elementos da comissão executiva da CGTP para uma “primeira e muito construtiva troca de impressões”.
“A CGTP deu nota de como pretende e onde organizar as celebrações e quais as regras de distanciamento social que vão, aliás, para além daquilo que tem vindo a ser exigido em termos de distância mínima à generalidade dos portugueses. Não estamos a falar de manifestações, estamos a falar de celebrações oficiais em local fixo e com número limitado de presença”, frisou o ministro.
“Vamos assistir, dentro daquilo que é o decreto do Presidente da República e aquilo que está estabelecido no decreto de execução aprovado pelo Governo, às celebrações oficiais do dia do trabalhador”, salientou Eduardo Cabrita.
O ministro disse ainda que estabeleceu contacto com a União Geral de Trabalhadores (UGT), que lhe comunicou que vai comemorar o 1.º de Maio por via digital e não realizará iniciativas presenciais.
Em conferência de imprensa, o diretor do departamento de operações da Polícia de Segurança Pública (PSP), Luís Elias, tinha afirmado que a PSP estava a preparar juntamente com CGTP as celebrações do 1.º de Maio, estando em análise o número máximo de participantes e o distanciamento de segurança entre as pessoas devido à Covid-19.
Portugal está em Estado de Emergência para combater a Covid-19 desde o dia 19 de março, que já foi renovado por três períodos, e termina a 2 de maio.
De acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS), em Portugal, morreram 973 pessoas das 24.505 infetadas, e há 1.470 recuperadas.