Aglomerados de pessoas na marginal de Caxinas em Vila do Conde para ver um barco encalhado

Local

0

Um veleiro de bandeira sueca, com 12 metros de comprimento, encalhou na madrugada desta segunda feira na praia de Caxinas, em Vila do Conde.
A embarcação, com um único tripulante a bordo, navegava do Funchal, ilha da Madeira, em direção à Corunha, Espanha, e pelas 2 horas e 55 minutos da madrugada acabou por encalhar no areal da praia de Caxinas, em Vila do Conde. O homem, um sueco de 66 anos, saiu pelos próprios meios do veleiro encalhado, mas foi transportado ao Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde, após tomadas as medidas preventivas e de segurança relativas à Covid-19, com ferimentos ligeiros, recebendo alta durante a manhã.
A imagem de um veleiro encalhado na praia levou dezenas de pessoas, movidas pela curiosidade, à marginal de Caxinas, em Vila do Conde, mas as autoridades reforçaram os meios para dispersar a multidão.
A Autoridade Marítima está agora a investigar os motivos do incidente e vai acompanhar a retirada da embarcação – uma responsabilidade do velejador e da respetiva seguradora.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, instaurou, a 19 de março, o Estado de Emergência durante duas semanas, mas só três dias depois, a 22 de março, entrou em vigor o decreto do Governo que o regulamentou. A situação de exceção foi prorrogada por mais 15 dias a 2 de abril, data em que foi igualmente regulamentada a sua extensão. O objetivo da medida é evitar a propagação da Covid-19. Portugal encontra-se em Estado de Emergência até às 23:59 de 17 de abril.
A PSP e a GNR detiveram, desde 22 de março, 130 pessoas por desrespeitarem as normas do Estado de Emergência, nomeadamente a proibição de saírem de casa e encerrou, ainda, 1853 estabelecimentos comerciais.
No relatório de 7 de abril sobre a Covid-19, a Direção-Geral da Saúde (DGS) apresenta 49 casos confirmados de infeção em Vila do Conde e regista 33 na Póvoa de Varzim, perfazendo 82 na região. Em Portugal há 12.442 casos de pessoas infetadas, 99.730 suspeitos, 1180 internados, 271 dos quais em cuidados intensivos, 345 óbitos e 184 recuperados.