Seis dos 13 casos de Covid-19 da Póvoa de Varzim residiam no lar de Cavalões em Famalicão

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Seis das 13 pessoas infetadas com coronavírus (Covid-19) na Póvoa de Varzim estavam a residir no lar de Cavalões, em Vila Nova de Famalicão, na Residência Sénior Pratinha, que foi evacuada no início desta semana.
Do universo dos 34 utentes do lar, 22 estão infetados com Covid-19. Desses 22 utentes, 18 estão no Hospital Militar do Porto, três noutros hospitais e outro está em casa. Além destes utentes, há 10 colaboradores infetados. “Só no universo daquele espaço residencial são 32 os infetados com Covid-19”, afirmou presidente da Câmara de Famalicão, Paulo Cunha.
Segundo o autarca, “no dia 18 foi internado o primeiro utente com coronavírus e outros dois foram para casa de familiares. No domingo, a restante comunidade foi deslocada para o hospital militar”.
“No universo deste lar residencial, tínhamos, a 16 de março, 34 utentes. Soubemos agora que no dia 16 houve a primeira notícia que apontava no sentido da existência da pandemia ao nível dos colaboradores do lar”, afirma o presidente da Câmara de Famalicão, Paulo Cunha, o que veio a verificar-se.
Dos 32 infetados na Residência Sénior Pratinha, em Cavalões, Vila Nova de Famalicão, seis são da Póvoa de Varzim e entram nas contas do relatório da Direção-Geral da Saúde.
Estes seis idosos, sendo da Póvoa de Varzim, foram inseridos de “uma forma administrativa” na plataforma da Direção-Geral da Saúde nos números do concelho, disse Aires Pereira, presidente da Câmara, em conferência de imprensa realizada ao final da tarde desta quinta feira, nos Paços do Concelho.
Ainda sobre a Residência Sénior Pratinha, em Cavalões, Vila Nova de Famalicão, há uma pessoa que trabalhava naquele local na área da enfermagem e que também prestava serviço no lar do Centro Social e Paroquial de Aver-o-Mar, por isso terem sido hoje realizados testes de despistagem de coronavírus (Covid-19) naquela instituição da freguesia da Póvoa de Varzim.
Quanto ao concelho, Aires Pereira disse que o número “tem tendência a subir até porque há pessoas que têm sido testadas”.