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Rio Ave e Belenenses empatam em Vila do Conde sem golos mas vilacondenses mantêm o 5.º lugar

2 Março 2020
Rio Ave e Belenenses empatam em Vila do Conde sem golos mas vilacondenses mantêm o 5.º lugar
Desporto
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Rio Ave e Belenenses SAD empataram este sábado sem golos, em jogo da 23.ª jornada da I Liga Portuguesa de Futebol, em que os vilacondenses falharam a possibilidade de igualarem o Sporting no quarto lugar.
Os anfitriões completaram o oitavo jogo consecutivo sem perder no campeonato, nos quais averbaram cinco vitórias e três empates, enquanto os lisboetas interromperam uma série de dois triunfos seguidos na prova.
“Foi um ponto importante, não perde há seis jogos. Marcava golos há oito jogos, tem uma dinâmica e ideia de jogo agradável. O Carvalhal apresentou uma ideia diferente, demorámos a adaptar-nos e a corrigir. Foi um jogo sem muitas oportunidades.
Podíamos ter guardado mais a bola e perceber os momentos certos para atacar. O Rio Ave tem muita qualidade, com jogadores que jogam juntos há vários anos e a lutar por objetivos diferentes. Na segunda parte o Rio Ave entrou forte. Eles tiveram um remate para uma defesa do André Moreira.
O jogo foi muito equilibrado e sem oportunidades. Vínhamos de duas vitórias seguidas, somámos um ponto. Estamos há dois jogos sem sofrer golos.
O Rio Ave tem muita qualidade, é das equipas que melhor joga. Perdemos muitas bolas não forçadas quando saímos em transição. Tínhamos espaço para criar mais perigo. Quando não dá para ganhar, é importante não perder. Foi mais um ponto e estamos satisfeitos”, salientou Petit, treinador do Belenenses SAD, em declarações na sala de imprensa do Estádio do Rio Ave, após o empate sem golos em Vila do Conde.
“Não podíamos ter feito mais. Merecíamos ter saído vencedores. Não gosto muito de estatísticas, mas elas ajudam a perceber o que foi o jogo. 12-1 em pontapé de canto, 7-0 em remates dentro da área e 2-0 em remates à baliza. Não foi um jogo avassalador em termos de oportunidades, mas foi no domínio, controlo de jogo e transições. Evidentemente que quando uma equipa se fecha como o Belenenses se fechou, é difícil criar oportunidades. É preciso paciência e circulação para encontrar os melhores espaços.
A segunda parte jogou-se no meio-campo defensivo do Belenenses. Conseguimos um golo que o VAR anulou por 32 centímetros. Merecíamos mais, porque o domínio de jogo foi flagrante. Tivemos oportunidades suficientes para claramente vencer. É preciso algum jogo interior neste tipo de encontros e hoje não tivemos o Diego e o Piazón, jogadores que dominam esses espaços. O Dala não está a 100 por cento, mas mexeu com o jogo quando entrou. Fizemos tudo o que podíamos ter feito. Entrou o Leo que é um ala e ficámos só com um médio.
“A tendência nestes jogos é o golo aparecer nos instantes finais ou a equipa adversária marcar fruto de um algum desequilíbrio. É o tipo de jogo que este foi. No geral estou satisfeito. Estamos há oito jogos sem perder e a equipa tem evidenciado muita qualidade. O Belenenses apresentou densidade e qualidade a defender. Só se tivéssemos o Messi emprestado. Hoje o nosso Messi, o Diego, esteve de fora”, atestou Carlos Carvalhal, treinador dos vilacondenses, em declarações na sala de imprensa do estádio do Rio Ave, após o nulo frente ao Belenenses, em jogo da 23.ª jornada da Liga.
O Rio Ave, que poderia igualar o Sporting no quarto lugar, caso se impusesse aos ‘azuis’, manteve-se no quinto posto, agora com 37 pontos, enquanto o Belenenses SAD subiu ao 13.º lugar, com 25.
O próximo jogo do Rio Ave é no próximo sábado, 7 de março, em casa do FC Porto, às 20:30 horas. O Belenenses SAD recebe o FC Famalicão, domingo, 8 de março, pelas 15 horas.