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Póvoa de Varzim junta-se a Portugal no elogio aos profissionais que combatem novo coronavírus

16 Março 2020
Póvoa de Varzim junta-se a Portugal no elogio aos profissionais que combatem novo coronavírus
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A mensagem circulou durante os dias do fim de semana e a adesão foi audível: das varandas e janelas de Portugal ouviram-se palmas, na noite de sábado, e palmas e o Hino Nacional, na noite de domingo, para todos os profissionais que combatem o coronavírus (Covid-19).
Às 22 horas em ponto, de sábado, pessoas assomaram às janelas e varandas juntando-se numa salva de palmas de alguns minutos, acompanhada por assobios, e pelo Hino Nacional, de domingo, junto à Praça do Areeiro, em Lisboa, mas também nas Olaias, na Rua de Moçambique, nas Avenidas Novas, em Alvalade, na Rua dos Soeiros, no Alto de Santo Amaro, em Alcântara.
Saindo da capital, e usando apenas os contactos mais próximos, Sintra, Carnaxide, Cascais, Charneca da Caparica e Carregado disseram presente.
Viajando pelo resto do país, fizeram o mesmo no Porto, em Matosinhos, na Póvoa de Varzim e em Vila do Conde, agradecimentos que se fizeram ecoar pelo silêncio ensurdecedor das ruas nortenhas.
Certamente foram muitas mais as paragens que se juntaram à ovação – e as redes sociais encarregar-se-ão de dar conta disso mesmo – pois o momento é de isolamento e não se deve sair de casa.
A mensagem que havia circulado durante os dias apelava a “uma corrente de esperança e energia dedicada a todos os profissionais de saúde que trabalham em todo o país para ajudar a ultrapassar este desafio enorme”.
Com símbolos de corações, palmas, mãos abençoadas e a etiqueta #somostodosSNS, fomos todos convocados “à janela, à varanda” e onde mais pudéssemos. Unidos face ao tal “desafio” – chamado Covid-19 – que colocou o país e o mundo em estado de alerta, com trancas à porta, ruas vazias, escolas fechadas, empresas e trabalhadores em teletrabalho, com contactos mínimos.
O novo coronavírus foi detetado pela primeira vez em dezembro, na China, e já provocou mais de 5.700 mortos em todo o mundo.
O número de infetados ultrapassa agora os 150 mil, com registos em 137 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 331 casos confirmados.
A Organização Mundial da Saúde declarou entretanto que o epicentro da pandemia provocada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) se deslocou da China para a Europa, onde se situa o segundo caso mais grave, o da Itália.