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Serviço de Estrangeiros e Fronteiras sela espaço de diversão noturna em Vila do Conde

23 Julho 2019
Serviço de Estrangeiros e Fronteiras sela espaço de diversão noturna em Vila do Conde
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O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras deteve uma pessoa e constituiu três arguidos por auxílio à imigração ilegal, lenocínio e branqueamento de capitais, durante uma operação que decorreu na região Norte de Portugal, num estabelecimento de diversão noturna em Rio Mau, freguesia de Vila do Conde.
Em comunicado, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras refere que no âmbito da operação foram realizadas buscas a dois domicílios na zona de Braga e a um estabelecimento de diversão noturna, além de várias buscas a viaturas.
Durante a operação “Há 28 III”, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras apreendeu mais de 600 mil euros em notas e diverso material de prova, nomeadamente dezenas de telemóveis e variado material informático.
Segundo aquele serviço de segurança, no decurso da ação policial foram identificados clientes, que se encontravam no estabelecimento de diversão, e 22 mulheres que se dedicavam à atividade do alterne e da prostituição.
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras adianta que foram também detidas seis cidadãs estrangeiras por permanência ilegal em Portugal e notificadas duas mulheres para abandono imediato do território nacional.
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras apreendeu e selou o estabelecimento de diversão noturna, situado em Rio Mau, freguesia de Vila do Conde.
A investigação, que decorreu ao longo dos últimos dois anos, foi coordenada pelo Ministério Público da Comarca de Vila do Conde, e envolveu um total de 22 elementos do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, com apoio da Guarda Nacional Republicana.
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras “é um serviço de segurança integrado no Ministério da Administração Interna (MAI) que, no quadro da política de segurança interna, tem por missão assegurar o controlo das pessoas nas fronteiras, dos estrangeiros em território nacional, a prevenção e o combate à criminalidade relacionada com a imigração ilegal e tráfico de seres humanos, gerir os documentos de viagem e de identificação de estrangeiros e proceder à instrução dos processos de pedido de asilo, na salvaguarda da segurança interna e dos direitos e liberdades individuais no contexto global da realidade migratória”.