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Câmara Municipal de Vila do Conde faz regeneração de árvores na Cividade de Bagunte

15 Janeiro 2019
Câmara Municipal de Vila do Conde faz regeneração de árvores na Cividade de Bagunte
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No âmbito dos trabalhos desenvolvidos pelo Gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal de Vila do Conde, encontra-se em curso mais uma ação de valorização da Cividade de Bagunte, desta feita por via do abate de eucaliptos e da regeneração de árvores autóctones.
A Cividade de Bagunte era dominada pelo eucaliptal, embora já existissem áreas onde a recuperação da flora e da fauna autóctone já era visível, com especial incidência na área mais elevada e próxima das ruínas arqueológicas a descoberto. A ação que atualmente está em curso, de abate dos eucaliptos com mais de 10 centímetros de diâmetro, vai permitir que esse processo regenerativo se intensifique.
A Câmara Municipal de Vila do Conde estima que, nesta fase, este corte permita diminuir o eucaliptal em cerca de 70%, uma vez que o derrube de eucaliptos está a ser feito na totalidade dos 18 hectares que pertencem à Autarquia.
Este trabalho está a ser acompanhado pela poda de árvores autóctones e pela remoção de pequenos ramos que tenham ficado danificados pelo tombar dos eucaliptos. Deste modo, vai ser possível que espécies como o sobreiro, o carvalho, o castanheiro, ou o azevinho, reforcem o seu crescimento e ocupem parte da área agora intervencionada pelo Gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal de Vila do Conde.
A Cividade de Bagunte também é conhecida localmente por “monte dos sobreirinhos”, numa referência direta ao coberto vegetal que aí existia em abundância, desde o período pré-romano.
O resultado mais evidente e imediato deste abate de árvores é o miradouro natural que se criou e que permite ter uma linha de visão de 360 graus a toda a volta da Cividade de Bagunte. A partir da área das ruínas é possível ver-se o mar e Vila do Conde, mas também sistemas montanhosos distantes, tanto a Norte, a Sul, ou a Este.