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Autoridade Nacional de Proteção Civil alerta Portugal para previsão de frio extremo

11 Janeiro 2019
Autoridade Nacional de Proteção Civil alerta Portugal para previsão de frio extremo
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A Autoridade Nacional de Proteção Civil emitiu um Aviso à População alertando para os riscos das temperaturas baixas esperadas nas próximas 48 horas, em todo o território de Portugal.
As previsões mais recentes do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) apontam para temperaturas mínimas entre quatro -4 e 6 graus e máximas que não deverão ir além dos 18 graus em todo o território continental, assim como vento intenso em especial nas regiões norte e centro.
A Autoridade Nacional de Proteção Civil recomenda que se ventilem as casas em que haja lareiras ou braseiras, que se desliguem os aparelhos de aquecimento durante as horas de sono e, na estrada, que se adote uma condução defensiva com atenção à formação de gelo.
Em conjunto com a Direção Geral da Saúde, a Autoridade Nacional de Proteção Civil recomenda ainda que a população se resguarde da exposição prolongada ao frio e mudanças bruscas de temperatura, que se usem várias camadas de roupa e se prefira sopas e bebidas quentes.
A Autoridade Nacional de Proteção Civil e a Direção Geral da Saúde recordam que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente: que se evite a exposição prolongada ao frio e às mudanças bruscas de temperatura; manter o corpo quente, através do uso de várias camadas de roupa, folgada e adaptada à temperatura ambiente; a proteção das extremidades do corpo (usando luvas, gorro, meias quentes e cachecol) e calçado quente e antiderrapante; a ingestão de sopas e bebidas quentes, evitando o álcool que proporciona uma falsa sensação de calor; especial atenção com a proteção em termos de vestuário por parte de trabalhadores que exerçam a sua atividade no exterior, e evitar esforços excessivos resultantes dessa atividade; acautelar a prática de atividade física no exterior, prestando atenção às condições do piso para evitar quedas; prestar atenção aos grupos mais vulneráveis (crianças nos primeiros anos de vida, doentes crónicos, pessoas idosas ou em condição de maior isolamento, trabalhadores que exerçam atividade no exterior e pessoas sem abrigo); seguir as recomendações do médico assistente, garantido a toma adequada da medicação para doenças crónicas; estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.