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Sócios do Rio Ave aprovam contas de 2017/2018 com saldo negativo de 1,6 milhões de euros

7 Novembro 2018
Sócios do Rio Ave aprovam contas de 2017/2018 com saldo negativo de 1,6 milhões de euros
Desporto
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Os sócios do Rio Ave, reunidos no passado domingo em assembleia-geral, aprovaram as contas da Sociedade Desportiva Unipessoal por Quotas (SDUQ), relativas à época 2017/18, que apresentam um resultado líquido negativo de 1,6 milhões de euros.
Apesar as contas estarem negativas, algo que acontece pela primeira vez desde que António Silva Campos está na presidência do clube, o documento mereceu a confiança dos associados, tendo-se registado apenas uma abstenção.
O líder do Rio Ave explicou que o resultado negativo se deve ao facto de os passes dos jogadores Pelé e Novais não estarem refletidos neste exercício, tal como o valor das transferências de Roderick, Ederson e Krovinovic, que foi inserido no relatório anterior.
“Não é revelador de qualquer dificuldade ou problema de crescimento. A saúde financeira do Rio Ave demonstra estabilidade, sendo estas contas resultado das situações do exercício de gestão até à data de 30 de junho de 2018”, explicou António Silva Campos.
O dirigente lembrou que na época de 2016/17 as contas “apresentaram um resultado líquido positivo que ultrapassou os 9 milhões de Euros, devido às vendas de Ederson, Roderick e Krovinovic”.
“Se qualquer uma destas vendas fosse realizada numa data posterior a 30 de junho de 2017, o resultado do exercício deste ano seria diferente, assim com se as vendas de Pelé ou João Novais fossem anteriores a 30 de junho de 2018 também este resultado seria diferente”, salientou António da Silva Campos.
O presidente do Rio Ave explicou, ainda, que o clube investiu neste exercício cerca de 1,4 milhões de Euros em amortizações, nomeadamente, nas compras dos passes de Pelé, entretanto vendido, e Nuno Santos, o que, segundo o dirigente “contribuiu, em larga medida, para o resultado líquido [negativo] apresentado”.
Também nesta assembleia-geral foram votadas favoravelmente as contas do clube, que apresentaram um saldo positivo de 26.000 euros, assim como apresentadas soluções para a remodelação da bancada poente do estádio, que está atualmente em concurso.
“Há uns anos estávamos mais preocupados se iríamos conseguir mantermo-nos na primeira Liga. Agora se empatamos um jogo ficamos zangados e insatisfeitos. Agora, se descemos abaixo do 7.º lugar na classificação ficamos preocupados. No presente, somos apontados como capazes de fazer frente a qualquer adversário. Somos respeitados e também temidos”, referiu António da Silva Campos, frisando que tal só é possível devido ao “caminho sério e responsável na gestão do clube”.