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Fim da ESEIG gera polémica

15 Fevereiro 2016
Fim da ESEIG gera polémica
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O Instituto Politécnico do Porto (IPP) vai reformular a oferta formativa, passando das atuais sete para oito escolas. A reforma do IPP, cujo início de discussão data do verão de 2014, foi aprovada esta semana pelo conselho geral da instituição que conta, atualmente, com mais de 18 mil alunos e, das várias alterações, sobressaem as mudanças no polo 2 do IPP, em Vila do Conte/Póvoa de Varzim, que atualmente é ocupado pela Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão (ESEIG) e que será transformada em Escola Superior de Hotelaria e Turismo (ESHT), com três licenciaturas e dois mestrados, somando-se a criação da Escola Superior de Media e Design (ESMD) com quatro licenciaturas e dois mestrados.
Um grupo de ex-alunos da ESEIG não recebeu bem a notícia e pondera interpor uma providência cautelar para tentar travar o fim da Escola Superior de Estudos Industriais e Gestão de Vila do Conde/ Póvoa de Varzim e a sua transformação em dois estabelecimentos.
A contestação ao encerramento está a aumentar, foi criado no Facebok o grupo “Não ao enterro da ESEIG“e está lançada uma petição online intitulada “ESEIG – reposicionamento estratégico”.
O PSD de Vila do Conde também mostrou o seu desagrado relativamente à reestruturação da ESEIG e, em comunicado, defende que “a autarquia, neste como em outros assuntos, tem a obrigação de assumir um papel mais activo perante as instituições na defesa dos direitos de Vila do Conde e deve ter outra atitude no esclarecimento aos cidadãos vilacondenses sobre as transformações que estão a acontecer”.
A direção do IPP garante, também em comunicado, estar tranquila e justifica a medida com a necessidade de acabar com “a duplicação de cursos”.
De forma geral, esta reforma do IPP traduz-se na reafetação de cursos entre unidades orgânicas, num total de 17 cursos, na descontinuidade de dois e na criação de três novos.