O novo aterro sanitário do Vale do Lima e do Baixo Cávado, instalado na freguesia de Paradela, no concelho de Barcelos, custou 28 milhões de euros e já funciona, estando “prestes a entrar em velocidade e cruzeiro”, foi esta terça feira anunciado.
Em comunicado, a Câmara Municipal de Barcelos refere que se trata de “uma autêntica fábrica” de tratamento de todos os resíduos sólidos urbanos produzidos na área de abrangência da Resulima, a empresa que gere o aterro.
Em causa está um território de cerca de 1.800 quilómetros quadrados, constituído pelos municípios de Barcelos, Esposende, Viana do Castelo, Ponte da Barca, Arcos de Valdevez e Ponte de Lima, num total de mais de 308 mil habitantes.
O aterro na freguesia de Paradela, no concelho de Barcelos, começou a ser construído no ano de 2017 e ocupa uma área de 14 hectares e vem substituir o que funcionou desde 1999 em Vila Fria, Viana do Castelo, que já começou a ser selado.
A Câmara Municipal de Barcelos proporcionou, há dias, uma visita guiada ao novo aterro para os membros da Assembleia Municipal.
Na ocasião, o autarca de Paradela sublinhou que é preciso que os camiões de lixo sejam “o mais rapidamente possível” desviados do centro da freguesia.
O presidente da Câmara Municipal de Barcelos e os administradores da Resulima informaram que estão a decorrer conversações com o município da Póvoa de Varzim para se fazer um acesso direto a partir da A28, “via que libertaria as estradas municipais daquele trânsito”.