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Empresa têxtil Riopele investe mais de 5M€ em 8.000 painéis solares no telhado da fábrica

30 Setembro 2024
Empresa têxtil Riopele investe mais de 5M€ em 8.000 painéis solares no telhado da fábrica
Economia
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A Riopele inaugurou uma central fotovoltaica com cerca de 8.000 painéis solares, um investimento superior a cinco milhões de euros, mais um passo para a têxtil atingir a neutralidade carbónica em 2027.
Segundo o diretor-geral da Riopele, José Teixeira, na forja está uma nova central fotovoltaica, a instalar no edifício principal da empresa de Vila Nova de Famalicão, que deverá estar pronta em 2025.
“O nosso objetivo é antecipar para 2027 as metas ambientais e de descarbonização”, referiu José Teixeira.
A central inaugurada tem, numa área de telhado de cerca de 22 mil metros quadrados, cerca de 8.000 painéis solares, uma potência instalada de 4,5 MWp, capaz de gerar anualmente 5.875 MWh de energia.
O projeto, apoiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), representa um investimento superior a cinco milhões de euros.
Este aumento da capacidade de produção energética permitirá à Riopele utilizar eletricidade renovável em 12% do seu consumo total de energia elétrica, “um salto significativo” em relação aos 3% atuais proporcionados pela central de biomassa em funcionamento desde 2019.
“Este avanço traduz-se numa importante redução das emissões de CO2, estimada em 1.175 toneladas por ano”, acrescenta a empresa, num comunicado conjunto com a EDP, parceira no projeto.
Trata-se de um dos maiores parques fotovoltaicos instalados em cobertura em Portugal, numa parceria com a EDP.
A Riopele torna-se também no primeiro cliente da EDP em Portugal a instalar painéis fotovoltaicos na fachada do edifício, reforçando a sua aposta na inovação, com um investimento adicional na construção de um parque de estacionamento coberto com painéis fotovoltaicos.
O administrador da EDP Comercial, António Araújo, sublinhou a aposta inovadora da Riopele, com a instalação de painéis solares também na fachada do edifício, referindo que a têxtil que completará 100 anos em 2027 “comporta-se” quase como uma start-up, pela sua constante aposta na inovação.