Um jovem de 23 anos de idade foi esfaqueado este domingo pelo companheiro de casa, na Rua António Ferreira Vila Cova, em Vila do Conde, por ter pedido ao colega de habitação para pôr a música mais baixa.
A vítima deu entrada no Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde pelo próprio pé, onde lhe foram prestados os primeiros cuidados médicos, mas teve de ser transferida para o Hospital de São João, no Porto, com ferimentos considerados graves, mas sem risco de vida.
Quem se apercebeu da situação foi um agente da Polícia de Segurança Pública (PSP) que se encontrava a fazer noite naquela unidade hospitalar e viu o jovem a entrar na Urgência, por volta das 0:10 horas, com ferimentos nas mãos e na face, provocados por arma branca, uma faca.
O agente da Polícia de Segurança Pública (PSP) interrogou o jovem, que apontou como autor da agressão o homem com quem partilha a casa, na Rua António Ferreira Vila Cova, perto da Escola Básica de Caxinas, em Vila do Conde.
De acordo com as declarações que o jovem prestou ao agente da Polícia de Segurança Pública (PSP), o agressor estaria em casa de ambos a ouvir música, num volume demasiadamente alto, de tal forma que o estaria a impedir de dormir, e, quando interpelado para baixar o som, o atacou de forma repentina, tendo-o agredido com diversas facadas.
A criminalidade em Portugal atingiu valores mais elevados dos últimos 10 anos. Os crimes registados pelas polícias portuguesas aumentaram cerca de 8% no ano passado em relação a 2022 e atingiram os valores mais elevados em 10 anos, totalizando 371.995, revelam as estatísticas da Direção-Geral de Política de Justiça (DGPJ).
O destaque estatístico anual, publicado na página da Internet da Direção-Geral de Política de Justiça (DGPJ), indica que o número de crimes registados pelas autoridades policiais em 2023 foi de 371.995, mais 28.150 do que em 2022, quando se verificaram 343.845 crimes.
As estatísticas mostram igualmente que desde 2013, quando ocorreram 376.403, que não se registavam em Portugal tantos crimes como em 2023. As estatísticas relativas a 2024 ainda não foram tornadas públicas pela Direção-Geral de Política de Justiça (DGPJ).