A Polícia Judiciária (PJ) deteve um homem de 32 anos de idade suspeito de, em coautoria, roubar equipamentos eletrónicos a clientes de um café na Póvoa de Varzim, no distrito do Porto, em julho de 2023, foi hoje anunciado.
Em comunicado, a Polícia Judiciária (PJ) referiu que o homem, detido em Vila Nova de Famalicão, no distrito de Braga, está “fortemente indiciado” pela prática, em coautoria, de quatro crimes de roubo agravado, dois deles na forma tentada.
O crime aconteceu a 17 de julho de 2023 num café em Balazar, na Póvoa do Varzim, adiantou a Polícia Judiciária (PJ).
Segundo a Polícia Judiciária (PJ), o suspeito e outros três, entretanto detidos a 12 de abril, entraram naquele café e, depois de pedirem bebidas, exigiram a entrega de todo o dinheiro sob ameaças de armas de fogo.
Depois de verem que a caixa registadora não tinha dinheiro, os alegados assaltantes roubaram equipamentos eletrónicos de dois clientes e fugiram do local, acrescentou a Polícia Judiciária (PJ).
O detido, com antecedentes criminais por crimes contra a integridade física e a autoridade pública, vai ser presente ao Tribunal de Instrução Criminal para a aplicação das respetivas medidas de coação.
As medidas de coação “são medidas processuais que, condicionando a liberdade do arguido, visam garantir a contactabilidade do mesmo, a não repetição da atividade criminosa e a produção de certos efeitos processuais (p. ex., eficácia de comunicações, mesmo não pessoais).
As medidas de coação só podem ser impostas aos arguidos.
A aplicação de qualquer medida de coação deve ser proporcional e adequada à situação processual concreta.
As medidas de coação previstas na lei são: termo de identidade e residência; caução; obrigação de apresentação periódica; suspensão do exercício de funções, de profissão e de direitos; proibição de permanência, de ausência e contactos; obrigação de permanência na habitação e prisão preventiva.
Com exceção do termo de identidade e residência, as medidas de coação só podem ser aplicadas por um juiz”, pode ler-se no sítio da Internet do Ministério Público.
Aos restantes detidos foi-lhes aplicada, quando presentes a interrogatório judicial, as medidas de coação de prisão preventiva, obrigação de permanência na habitação e apresentações periódicas no posto policial, revelou a Polícia Judiciária (PJ).