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Detido suspeito de 26 anos de roubar funcionária de uma clínica veterinária na Póvoa de Varzim

8 Maio 2024
Detido suspeito de 26 anos de roubar funcionária de uma clínica veterinária na Póvoa de Varzim
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Um homem de 26 anos foi detido por suspeitas de ter roubado e sequestrado em fevereiro a funcionária de uma clínica veterinária na Póvoa de Varzim, no distrito do Porto, adiantou hoje a Polícia Judiciária (PJ).
Em comunicado, a Polícia Judiciária (PJ) explicou que, a 5 de fevereiro, o suspeito entrou numa clínica veterinária em Amorim, na Póvoa de Varzim, e fez-se passar por cliente, alegando pretender marcar uma consulta para colocação de chip e vacinação do seu animal doméstico, tendo, depois, agredido e fechado a funcionária na casa de banho, apoderando-se do dinheiro que esta tinha na sua carteira.
A vítima só foi libertada com a intervenção dos Bombeiros, tendo sido transportada ao Hospital devido às agressões que sofreu e ao facto de estar grávida, referiu a Polícia Judiciária (PJ).
O detido, fortemente indiciado pela prática dos crimes de roubo e sequestro, já está referenciado pela polícia por crimes contra a propriedade e integridade física, adiantou a Polícia Judiciária (PJ).
O suspeito vai agora ser presente a primeiro interrogatório judicial e aplicação de medidas de coação.
As medidas de coação “são medidas processuais que, condicionando a liberdade do arguido, visam garantir a contactabilidade do mesmo, a não repetição da atividade criminosa e a produção de certos efeitos processuais (p. ex., eficácia de comunicações, mesmo não pessoais).
As medidas de coação só podem ser impostas aos arguidos.
A aplicação de qualquer medida de coação deve ser proporcional e adequada à situação processual concreta.
As medidas de coação previstas na lei são: termo de identidade e residência; caução; obrigação de apresentação periódica; suspensão do exercício de funções, de profissão e de direitos; proibição de permanência, de ausência e contactos; obrigação de permanência na habitação e prisão preventiva.
Com exceção do termo de identidade e residência, as medidas de coação só podem ser aplicadas por um juiz”, pode ler-se no sítio da Internet do Ministério Público.