Rio Ave e Sporting empataram este domingo 3-3, numa emocionante partida da 23.ª jornada da I Liga Portuguesa de Futebol, em que os ‘leões’ estiveram duas vezes em desvantagem, desenharam uma reviravolta, mas, no final, apenas conseguiram minimizar ‘danos’.
Úmaro Embaló, aos três minutos, e Aziz, aos 45+4 e 66, ambos de penálti, fizeram os golos vila-condenses, enquanto os lisboetas responderam com os golos de Hjulmand (09), Gyokeres (44) e Coates (73).
Com este resultado, o Sporting, que vinha de oito vitórias seguidas no campeonato e tinha vencido nas últimas três deslocações a Vila do Conde, perde terreno para o Benfica, apesar de ter menos um jogo, somando 56 pontos, menos dois que os ‘encarnados’.
Já o Rio Ave, que vinha de uma derrota em Famalicão, mas ampliou para sete o número sem desaires em casa, salta para o 14.º lugar, agora com 22 pontos, mais quatro em relação aos lugares de descida direta.
O jogo não poderia começar de forma mais emotiva para os vila-condenses, que, logo aos três minutos, inauguraram o marcador, através de Úmaro Embaló, que finalizou um contra-ataque desenhado por Fábio Ronaldo.
O Sporting reagiu bem e, pouco depois, aos nove minutos, resgatou a igualdade, com Hjulmand a aproveitar um corte incompleto do defesa Miguel Nóbrega para, de fora da área, atirar para o 1-1.
Os tentos madrugadores deram ânimo suplementar ao desafio, com os ‘leões’ a assumiram maior iniciativa e a ficarem perto da reviravolta num par de lances, em que Gyökeres foi protagonista, explorando algumas defesas titubeantes de Jhonatan.
O Rio Ave não se remetia à defesa e explorava o contra-ataque, tendo, já depois da meia-hora, Úmaro Embaló, em posição frontal e com a baliza à mercê, feito o mais difícil, atirando por cima, para, logo depois, Fábio Ronaldo desviar uma assistência de Vroussai para o poste.
Os lances relançaram o ritmo frenético do desafio e, aos 44 minutos, os ‘leões’ aproveitaram um atraso de bola disparatado de Amine e Gyökeres, isolado, consumou a reviravolta, apontando o seu 30.º golo da temporada, em todas as provas.
Mas, tal como no arranque da partida, o fecho desta primeira parte teve, também, contornos emocionantes e, aos 45+4, o Rio Ave recuperou o empate, num penálti bem cobrado por Aziz, após falta de Nuno Santos sobre Costinha.
Para o arranque da segunda metade, Rúben Amorim, que já tinha sido forçado a substituir o lesionado Trincão por Marcus Edwards, voltou a mexer na equipa, retirando Gonçalo Inácio, também tocado, e apostando em Eduardo Quaresma.
A equipa de Alvalade ameaçou cedo o retomar da dianteira e, logo aos 48 minutos, viu o defesa Miguel Nóbrega, com um corte preponderante, impedir novo golo de Gyökeres.
O Rio Ave continuou a apostar na sua estratégia de contra-ataque, aproveitando a velocidade pelas alas, mas, até à hora de jogo, a melhor chance que teve foi oferecida pelo adversário, num alívio de Coates, que embateu na cabeça de Diomande e quase traiu Adán.
O guarda-redes espanhol viria, pouco depois, a ser protagonista, pela negativa, quando derrubou Aziz na área, num lance para grande penalidade que o ganês, aos 66, voltou a não desperdiçar, assinando o ‘bis’ na partida e o 3-2 no marcador.
A festa dos adeptos vila-condenses acabou por não durar mais do que seis minutos, pois os lisboetas persistiram na missão de recuperar o empate e, aos 73, num desvio de Coates após assistência exemplar de Morita, chegaram ao 3-3, num lance iniciado através de lançamento.
Os comandados de Rúben Amorim foram, até ao final, a equipa que mais perto esteve de desfazer o empate, mas o Rio Ave, mesmo com a expulsão de Patalon já nos descontos, protegeu a igualdade até ao apito final.