GNR deteve oito suspeitos de tráfico de droga e apreendeu 8.000 doses no Grande Porto

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A GNR desmantelou uma rede de tráfico de droga no âmbito de uma ação que decorreu na semana passada, no Grande Porto, na qual deteve oito homens e apreendeu mais de oito mil doses de estupefacientes.
Em comunicado, o Comando Territorial do Porto da GNR referiu que a ação decorreu entre o dia 20 e sábado, nos concelhos do Porto, Matosinhos, Valongo e Paredes.
“No âmbito de uma investigação por tráfico de estupefacientes, que durava há cerca de dois anos, os militares da Guarda realizaram diversas diligências de investigação que permitiram desmantelar uma rede de tráfico de estupefacientes e duas estufas de grande dimensão, uma em armazém e outra em residência”, explicou.
Carla Passeira, do Destacamento Territorial de Santo Tirso, afirmou que as duas estufas se localizavam no concelho do Porto e que a droga se destinava ao consumo e comercialização em Matosinhos, Porto, Valongo e Paredes.
“Ficámos surpreendidos com a organização dos espaços”, disse, acrescentando que permitiam “uma produção em massa e constante do produto” estupefaciente.
Os oito suspeitos de tráfico de droga têm idades compreendidas entre os 36 e os 50 anos, sendo que um deles tem já antecedentes criminais pelo mesmo crime.
A GNR acrescenta que dois dos detidos ficaram em prisão preventiva, depois de terem sido presentes a interrogatório na passada quinta-feira.
Depois de presentes no Tribunal Judicial do Porto, a outros quatro suspeitos foram aplicadas as medidas de coação de apresentações diárias ou trissemanais nos postos policiais das suas residências.
Os restantes dois foram constituídos arguidos.
Nesta ação, a GNR realizou 14 buscas, 10 das quais domiciliárias, três em veículos e uma em armazém, tendo apreendido 6.420 doses de canábis, 2.064 de haxixe, 20 de MDMA, uma arma de fogo, uma soqueira e um punhal.
Foram ainda apreendidos 2.755 euros em dinheiro, diverso material de controlo de temperatura e humidade, como lâmpadas de aquecimento, termómetros, extratores, desumidificadores, material elétrico e material de apoio ao cultivo de estupefacientes, como vasos, plantas e fertilizantes.
Carla Passeira disse, ainda, que esta investigação surgiu na sequência de um processo de “um ilícito criminal pequeno”, relacionado com um consumidor de droga, em Valongo, há cerca de dois anos.