Têxtil Riopele de Vila Nova de Famalicão aumenta salário base para 840 euros a partir de dezembro

Economia

0

A têxtil Riopele anunciou hoje um aumento do salário mensal base dos trabalhadores para 840 euros a partir de 1 de dezembro, já com efeitos no subsídio de Natal.
“Com o objetivo de contribuir para a melhoria da situação social de grande parte dos seus trabalhadores, a administração da Riopele aprovou uma nova atualização salarial com efeitos a 1 de dezembro próximo, nomeadamente com aplicação no subsídio de Natal, passando o salário mensal base dos trabalhadores, quando inferior, para 840 euros”, avança a empresa em comunicado.
Em julho passado, a têxtil de Vila Nova de Famalicão tinha já efetuado um aumento do subsídio de alimentação em 70%, refere.
Apesar do “momento conjunturalmente adverso, com a maioria dos principais mercados externos em situação anémica”, a Riopele destaca a importância de “investir continuamente no desenvolvimento dos recursos humanos, por forma a ter mais e melhores competências individuais e melhores equipas”.
Paralelamente, a empresa lembra ter igualmente em curso “um forte programa de investimento em áreas críticas como a eficiência energética, em sistemas de informação, em I&D [Investigação & Desenvolvimento] e na área da descarbonização”, e “um programa de formação ambicioso”, no âmbito do qual este ano “praticamente duplicou” as horas de formação ministradas para mais de 50.000.
“Gestão, inovação produtiva, sistemas de informação, desenvolvimento comportamental e organizacional, línguas e sustentabilidade são as áreas identificadas pela Riopele e que, por esse motivo, estão a ser alvo de planos de formação específicos”, detalha.
A têxtil refere ainda o facto de proporcionar aos seus colaboradores a participação em ações externas de formação, nomeadamente programas de formação executiva, apontando como exemplo a participação de 66 quadros da empresa, durante três meses, num programa para executivos da Porto Business School.
Considerando que “as pessoas são um pilar estratégico”, a têxtil salienta que “tem conseguido atrair uma nova geração de talento”, sendo atualmente a idade média por trabalhador na empresa de 41 anos, “uma das mais baixas de toda a fileira da moda em Portugal”, e tendo 22% dos trabalhadores menos de 30 anos.
Já o número de licenciados ascende atualmente a mais de 12% do total de colaboradores da empresa que, “em resultado da opção estratégica adotada”, destaca ter conseguido aumentar a eficiência industrial em cinco pontos percentuais.